O Bitcoin atingiu sua máxima histórica esse ano em US$ 73.500, e existem algumas narrativas que impulsionam a criptomoeda neste ciclo de alta. Duas delas, o halving e a aprovação dos ETFs à vista já foram, mas o mercado irá absorver os impactos no médio prazo, conforme analistas.
Contudo, ainda existe uma grande narrativa por vir, que ao que tudo indica chegará em setembro. Trata-se do corte de juros nos Estados Unidos, que ajuda na expansão da base monetária do país, e consequentemente anima os investidores de risco.
Nesta quinta-feira (11), os EUA anunciaram que a taxa anual do IPC básico não ajustado em junho foi de 3,3%. Portanto, abaixo da expectativa do mercado de 3,4%, caindo para o menor nível desde abril de 2021. A taxa mensal do IPC básico ajustado sazonalmente em junho foi de 0,1%. Também o menor nível desde agosto de 2021, e a expectativa do mercado era de 0,2%.
Os números sugerem que a inflação está finalmente cedendo, e que um corte de juros ainda este ano pode ser algo viável pelo Federal Reserve. De fato, a probabilidade de corte de juros nos EUA em setembro saiu de 70% para 83%, conforme mostra o analista do BlockTrends Pro, Cauê Oliveira.
Portanto, muitos analistas argumentam que as vendas pelo governo alemão,pelos credores de Mt. Gox e pelos EUA não impactam tanto o Bitcoin, e isso é um sinal forte de otimismo. Além disso, o influxo positivo de BTC para dentro dos ETFs também segura o mercado na ponta compradora.
Os efeitos do halving, e dos ETFs, ainda não foram totalmente absorvidos pelo mercado, e analistas discutem que o corte de juros nos EUA pode ser um empurrão adicional.
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