Após fazer mais de 49.865% de valorização, ou US$ 13,9 milhões de lucro, um minerador de Bitcoin de 2010 moveu seu Bitcoin pela primeira vez. O pioneiro estava inativo há mais de uma década, transferiu 250 Bitcoin (BTC) para cinco novas carteiras na quarta-feira.
Desde 2010, a carteira acumulou 250 BTC por meio da mineração. Na época, o processo era significativamente menos competitivo. Além disso, exigia menos energia em comparação aos padrões atuais. A era recebeu o apelido de “Era Satoshi“, em referência ao criador pseudônimo do Bitcoin Satoshi Nakamoto.
Era Satoshi exigia menos
A mineração de Bitcoin nos seus primeiros dias exigia apenas uma estrutura mais simples de diversos hardwares modestos para validar transações. Com pouco poder computacional, era possível ganhar moedas recém emitidas como recompensas.
À medida que o Bitcoin ganhou popularidade, a dificuldade de mineração aumentou. Isso acontece porque a dificuldade da rede se ajusta com base no limite de emissão por bloco, e tempo, que a programação do blockchain permite desde sua criação.
Desse modo, essa evolução levou ao desenvolvimento de hardware de mineração especializado (ASICs) e à formação de grandes pools de mineração. Os pools de mineração são formados quando mineradores de Bitcoin juntam seus recursos de hardware para aumentar suas chances de validar um bloco.
Uma análise dos dados blockchain do minerador mostra que a recompensa inicial de mineração de 250 BTC valia US$ 28.080 quando minerada em maio de 2013. Mas desde então, a quantia do minerador de Bitcoin disparou para impressionantes US$ 14.022.065 na data da transferência. Isso representa um lucro de mais de US$ 13,9 milhões.
Por fim, vale ressaltar o fato de que a transferência foi para novas carteiras. Portanto, o movimento não indica venda, e sim uma reorganização para que o pioneiro continue a acumular. Um movimento de venda seria perceptível caso o envio fosse para uma carteira de corretora.
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