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Apesar de parecer bom demissão de Powell pode derrubar Bitcoin, avalia analista

Há semanas Trump eleva o tom de suas críticas ao presidente do Federal Reserve. Ele pediu publicamente sua demissão devido à resistência do Fed em cortar as taxas de juros.

A possibilidade de que Jerome Powell, presidente do Banco Central dos EUA, o Federal Reserve (Fed), seja demitido por Donald Trump está há semanas na mesa dos traders de plantão. O motivo é que, uma notícia desse calibre acerca de Powell iria sacudir todo o mercado global, incluindo de Bitcoin e demais criptomoedas.

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Há semanas Trump eleva o tom de suas críticas ao presidente do Federal Reserve. Ele pediu publicamente sua demissão devido à resistência do Fed em cortar as taxas de juros.

Em uma série de postagens na plataforma Truth Social, da qual ele mesmo é dono, Trump chamou Powell de “grande perdedor”. Além disso afirmou que sua “demissão não pode acontecer rápido o suficiente”.

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A Casa Branca, por meio do diretor do Conselho Econômico Nacional, Kevin Hassett, indicou que está avaliando a possibilidade de demitir Powell. Hassett acusou o Fed de agir politicamente para favorecer os democratas, citando decisões anteriores sobre taxas de juros.

Legalmente, a capacidade do presidente de demitir o presidente do Fed é limitada. O Federal Reserve Act de 1913 estabelece que membros do Conselho de Governadores só podem ser removidos por “causa”, geralmente interpretada como má conduta.

Para sorte dos traders que apostam na alta do Bitcoin, Powell, nomeado por Trump em 2017 e reconduzido por Biden em 2021, afirmou que não renunciaria se solicitado e que a lei não permite sua remoção sem justa causa.

No curto prazo, incerteza monetária

Apesar de muitos acharem que seria bom, para o curtíssimo prazo não é bem assim. Segundo o analista do BlockTrends, Vinicius Bitelo, a saída de Powell causaria uma onda de incerteza na política monetária dos EUA.

Desse modo, a demissão de Powell no curto prazo, poderia abalar a confiança dos investidores. Por consequência, provocar uma reação de aversão ao risco nos mercados tradicionais. Isso incluiria uma venda generalizada de ativos voláteis, como ações e criptomoedas.

Portanto, no cenário imediato, o impacto para o mercado cripto seria negativo. Ou seja, cheios de medo e incertezas, os investidores tenderiam a se desfazer de ativos de risco como Bitcoin e altcoins.

“Seria ruim no primeiro momento, tendo em vista que o Presidente dos EUA tem que se preocupar com o fiscal e o FED tem que ter autonomia para efetuar sua política monetária mesmo muitas vezes ela sendo atrasada como no caso do Jerome Powell”, explicou Bitelo.

“Essa briga já foi traçada no Brasil e só causou aumento de inflação e alta na taxa selic com a briga de Lula e Campos Neto”, lembrou o analista.

No longo prazo, tudo é bom para o Bitcoin

Apesar disso, do susto inicial, outros analistas apontam que a perda de confiança nas autoridades centrais poderia reforçar a narrativa do Bitcoin como um ativo antifrágil, descentralizado e resistente à intervenção estatal.

“Com o tempo, a desconfiança na liderança financeira centralizada pode levar mais investidores a migrar para alternativas descentralizadas, especialmente o Bitcoin”, conclui a análise da Alva, um agente de investimento de inteligência artificial.

Portanto, para a IA, nesse contexto o BTC se firmaria como “ouro digital”. Ou seja, uma forma de proteger patrimônio em momentos de incertezas. Até porque, a criptomoeda possui em seu código a exata regra monetária que segue há 15 anos, e que continuará seguindo.

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