Construída em uma zona sujeita a abalos sísmicos, a usina de Fukushima é o mais recente exemplo dos perigos propagados sobre a energia nuclear.
Após um terremoto seguido de um tsunami, a usina sofreu graves problemas, levando a uma catástrofe que culminou com a morte de 1 pessoa.
O desastre na cidade, porém, foi muito maior. Foram 18 mil vítimas, em questões não relacionadas ao acidente.
Ainda assim, na propaganda oficial, a energia nuclear levou a culpa, e o Japão, um país com deficiência na produção de energia, anunciou que iria abandonar o uso de energia nuclear.
Nos últimos 50 anos, foram ao menos 55 Gigatoneladas de CO2 que deixaram de ir para a atmosfera em função das usinas nucleares.
O número impressiona, tendo em vista que equivale a totalidade de emissões dos EUA, o segundo maior poluidor do mundo, em uma década.
Países como a China, o maior emissor de CO2 hoje, tem planos de construir até 150 novas usinas para produzir energia nuclear.
Como Xi Jinping, o ditador chinês, alega “a China não irá abrir mão de sua segurança energética em meio a pressões por mudanças climáticas”.
Este não tem sido o caso, porém, de países como o Reino Unido.
O UK investiu ao longo da última década em energias renováveis como a eólica, ignorando a intermitência destas fontes.
O resultado? Em 2020 a energia eólica chegou a responder por 25% da geração de energia no país. Em 2021, em meio ao verão, foi responsável por 7% da energia.
Tamanha intermitência leva a dependência de fontes firmes, como o gás ou os combustíveis fósseis.
O fato é que, ao se apressar com as mudanças, o UK se tornou dependente de fontes que, a despeito de mais seguras, não controla.
O preço do gás subiu ao menos 300% no país em 2021.
Na Alemanha a situação não é muito diferente.
Em 2010 o novo governo Merkel precisou formalizar um acordo com os Verdes, o partido ambientalista.
Para conseguir governador com liberais e ambientalistas, sem se render a uma aliança com sociais-democratas, Merkel aceitou exigências, dentre elas, a de abandonar usinas nucleares.
Ironicamente, veio do partido verde o empurrão que levaria a uma explosão no preço de combustíveis fósseis.
A Alemanha é hoje um dos países que menos produzem energia vinda de fontes nucleares, e sofre com a alta no preço do gás.
A energia na Alemanha chega a custar até 3 vezes mais caro do que na França, o país que tem a maior parte da sua energia vinda de fontes nucleares.
Sendo o país com maior recursos alocados na mudança de matriz energética, a Alemanha tomou a estranha decisão de fechar suas usinas nucleares até o final de 2022, enquanto as usinas a carvão continuarão por lá até 2030.
Isso, claro, considerando os planos de se utilizar do gás russo, algo que dependeria da aprovação do gasoduto Nord Stream 2.
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