A África é um continente que se destaca como um terreno fértil para a inovação no ecossistema do Bitcoin. Apesar de El Salvador ser um país que já usa o Bitcoin oficialmente como moeda legal desde 2021, o continente africano ganha com a hardwallet nas costas.
Contudo, vale ressaltar que o avanço da África, em grande maioria, tem como foco o meio de pagamentos e uso do Bitcoin como moeda. Os entusiastas podem acompanhar grande parte das inovações da região em sites como Afro Bitcoiners.
A Nigéria, por exemplo, é uma das líderes no continente em termos de adoção do Bitcoin. Desse modo, o país conta com uma série de empresas e plataformas que facilitam o uso e a integração das criptomoedas no cotidiano. Ademais, também vale dizer que o continente tem sua própria conferência sobre Bitcoin, que este ano acontecerá entre os dias 9 e 11 de dezembro.
A Bitnob é uma plataforma que permite transações financeiras em Bitcoin. A empresa também possibilita poupança e HODL. A instituição é considerada uma das iniciativas mais inovadoras no espaço Bitcoin no país.
Já o Botmecash oferece um serviço de compra e venda de Bitcoin. Para além disso, ela utiliza tecnologia avançada para facilitar transações peer-to-peer. Similar a ela, existe a Cashwyre, plataforma financeira que permite a compra, venda e armazenamento de Bitcoin.
Ademais, também oferece serviços para facilitar remessas internacionais. Algo crucial em um país com uma grande diáspora.
A Bitcoin Pidgin é uma iniciativa educacional que ensina sobre Bitcoin. Eles usam o Pidgin English, uma língua amplamente falada na Nigéria. Desse modo, tornando o conhecimento mais acessível.
Além dessas, BitDevs Lagos e BitDevs Abuja são importantes comunidades técnicas que reúnem desenvolvedores interessados em Bitcoin. Aqui, o foco é contribuir para o crescimento do ecossistema no país.
Quênia: integração de Bitcoin com sistemas locais
Mas a África não é somente a Nigéria, e o Quênia também oferece um terrno fértil para o Bitcoin. Especialmente com a integração com plataformas locais de pagamento como M-Pesa.
Portanto, o BitPesa é pioneiro no uso de Bitcoin para remessas na África, Ela também permite que usuários enviem fundos para países como Quênia, Tanzânia e Uganda. O serviço facilita o envio de dinheiro de qualquer lugar do mundo, com taxas muito mais baixas que os métodos tradicionais.
Já a Gridless foca na mineração de Bitcoin. A empresa utiliza instalações hidrelétricas para tornar o processo mais sustentável e acessível na região. No àmbito de educação, existe o Bitcoin Dada. Trata-se de uma comunidade dedicada a educar e empoderar mulheres sobre o Bitcoin, promovendo inclusão financeira.
Até no setor de turismo o Bitcoin encosta, com Bitcoin Matatus Tours. A empresa promove o Bitcoin através de passeios turísticos. A missão é aumentar a conscientização sobre as criptomoedas de forma criativa.
Ainda na parte de educação, tem a Bitcoin Mtaani. Um movimento focado em fornecer educação e recursos sobre Bitcoin. Principalmente em idiomas locais, aumentando a acessibilidade.
África do Sul: expansão rápida e diversificação
A África do Sul é outro polo de crescimento para o Bitcoin. O país cultiva várias iniciativas que abrangem desde supermercados até educação:
Na parte de supermercados, o Pick n Pay, uma das maiores cadeias de supermercados da África do Sul, agora aceita pagamentos em Bitcoin. A ideia do supermercado casa com a Bitcoin Stellenbosch, iniciativa comunitária que promove a educação sobre Bitcoin e o seu uso em Stellenbosch.
Simply Soweto é uma organização que busca aumentar a representação do Bitcoin na mídia sul-africana. A empresa quer destacar o potencial das criptomoedas para mudar a economia local.
Além dessas, a Bitcoin Ubuntu é uma iniciativa que promove a educação e o uso do Bitcoin nas comunidades locais. Assim, ajudando a espalhar o conhecimento e a adoção das criptomoedas.
O ecossistema Bitcoin na África está cresce rapidamente de forma exponencial, com cada vez mais empresas e iniciativas surgindo em diferentes países.
Da Nigéria ao Quênia, passando por Gana e África do Sul, o continente está adotando o Bitcoin de maneiras inovadoras e impactantes. Além disso, a inovação abrange todos os setores, desde pagamentos até educação e tecnologia.
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