A fintech brasileira Méliuz (CASH3) está vivendo um momento de forte valorização no mercado financeiro, desde que reforçou sua aposta estratégica em Bitcoin (BTC). A criptomoeda recupera ganhos desde segunda-feira (21), e negocia acima de US$ 90 mil. Portanto, o timming da empresa mostra-se excelente, e quem mostra isso é o próprio mercadio de ações brasileiro.
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Desse modo, a empresa anunciou no mês passado sua decisão de alocar 10% de suas reservas de caixa na criptomoeda, e agora surfa a alta. As ações da empresa acumulam uma alta de 36%, com um salto de 16% apenas no pregão desta terça-feira (22).
Méliuz e a aposta estratégica em Bitcoin
A Méliuz, conhecida por seus serviços de cashback e tecnologia financeira, deu um passo rumo ao futuro em março deste ano. Na época, o conselho de administração aprovou a compra de Bitcoin como parte de sua estratégia de tesouraria.
A empresa adquiriu 45,72 BTC por cerca de US$ 4,1 milhões, a um preço médio de US$ 90.296 por moeda. Esse movimento fez da Méliuz a primeira empresa de capital aberto no Brasil a realizar uma compra significativa de criptomoedas. A fintech seguiu os passos de gigantes americanas como MicroStrategy (agora Strategy), que já acumula mais de 500.000 BTC em seu balanço.
A valorização das ações da Méliuz começou a ganhar força após o anúncio inicial. Mas foi em 14 de abril de 2025 que a empresa revelou planos ainda mais ambiciosos. Transformar o Bitcoin em seu principal ativo estratégico de tesouraria.
Essa proposta, que será votada por acionistas em uma assembleia marcada para 6 de maio desencadeou uma nova onda de otimismo no mercado. Desde então, as ações da Méliuz subiram de 3,28 reais (US$ 0,56) para 3,85 reais (US$ 0,65). O que totaliza uma alta de 36%, com um pico de 16% registrado hoje.
Israel Salmen, presidente e maior acionista da Méliuz, defendeu a estratégia em uma carta aos acionistas, argumentando que o Bitcoin é um ativo escasso com potencial de valorização a longo prazo. “O que é mais arriscado? Manter reservas em uma moeda que se desvaloriza ou investir em um ativo escasso que valorizou 77% ao ano em dólares na última década?”, questionou Salmen.
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