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Economia

Oficiais russos já falam em “moeda dos BRICS”

Anatoly Aksakov, presidente da comissão de finanças do parlamento russo, declarou ser possível discutir uma moeda comum do BRICS já neste ano.

Criado por Jim O’neil, economista do banco americano Goldman Sachs, o termo BRIC faz referência a um grupo de 4 economias emergentes, incluindo Brasil, Rússia, Índia e China. Segundo O’neil, estes seriam 4 países a “dominarem” o cenário econômico nas décadas seguintes.

Desde a data da publicação da sua análise, o mundo viu a economia desses 4 países, que ganharam a companhia da África do Sul em 2010, sair de 19% para 31% do PIB global, com o G7 indo na contramão, de 42% em 2001 para os atuais 30%.

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A despeito de O’neil ter cunhado outros inúmeros acrônimos, como MINT, em referência a México, Indonésia, Nigéria e Turquia, a referência ao BRICS acabou se tornando “consenso”.

Os 4 países passaram a atuar conjuntamente em uma série de pautas, que agora podem se estender a um plano para reduzir a dependência do dólar.

Segundo Anatoly Aksakov, o presidente da comissão de finanças do parlamento russo, há a expectativa de que o BRICS poderia chegar a um consenso sobre uma moeda própria já na reunião prevista para ocorrer este ano.

Aksakov também mencionou que o grupo está analisando novos membros (cerca de 19), ampliando o caráter político dos BRICS.

O grupo já possui um banco em comum, o NDB, ou “Novo Banco de Desenvolvimento”, uma espécie de novo Banco Mundial. É possível que ao se referir a uma moeda comum, Aksakov faça referência a criação de um novo “FMI”, a segunda instituição financeira global, criada em paralelo com o Banco Mundial.

A perspectiva é de que os países possam expandir o uso de suas moedas nacionais, algo já pretendido pela China, com a introdução do Yuan Digital.

No início deste ano a China realizou um acordo de “swap”, ou troca de moedas com a Argentina, no valor de 130 bilhões de Yuans,  o equivalente a US$30 bilhões. Neste momento, os swaps cambiais com a China representam a maior parte das reservas internacionais chinesas.

No Brasil, o Yuan já é a segunda maior moeda nas reservas internacionais, tendo superado o Euro em 2021.

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