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Blockchain

9º mais rico da América Latina diz investir 60% da sua fortuna em Bitcoin

Ricardo Salinas ocupa a 9ª colocação no ranking de bilionários latino-americanos e vem aumentando consideravelmente sua fortuna ao investir em Bitcoin.

Ricardo Benjamín Salinas Pliego, nascido em 19 de outubro de 1955, na Cidade do México, é um nome sinônimo de inovação e empreendedorismo na América Latina. Com uma fortuna avaliada em US$ 10,1 bilhões, ele ocupa a nona posição entre os mais ricos do continente. Mas, talvez, o que mais chame atenção hoje seja sua ousada estratégia de investimento: ele revelou ter investido 60% de seu patrimônio em Bitcoin.

Salinas Pliego se tornou uma figura proeminente no cenário empresarial ao assumir o controle do Grupo Elektra, fundado por seu avô em 1950, e transformá-lo em um dos maiores conglomerados do México, com interesses em varejo, mídia, telecomunicações e serviços financeiros. Ele é o presidente do Grupo Salinas, que inclui a TV Azteca, uma das principais emissoras de TV do México, o Banco Azteca e uma série de outras empresas.

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Sua incursão no mundo das criptomoedas começou já em 2013, quando ele comprou seu primeiro Bitcoin por cerca de US$ 200. Na época, a criptomoeda estava longe de ser o fenômeno global que é hoje, mas Salinas Pliego viu nela um potencial revolucionário. Ele frequentemente compartilha sua visão de que o Bitcoin é uma forma de proteção contra a inflação e uma alternativa ao que ele chama de “dinheiro de papel sujo”. Em 2016, ele já havia aumentado significativamente sua participação, chegando a investir 10% de seu portfólio líquido em Bitcoin.

Sua paixão pelo Bitcoin não se limita apenas ao investimento; ele tem sido um defensor ativo da criptomoeda. Em 2021, Salinas Pliego mudou sua biografia no Twitter para incluir a palavra “Bitcoin”, sinalizando seu apoio e crença na tecnologia. Ele também tem sido vocal sobre a necessidade de educação financeira e como o Bitcoin pode desempenhar um papel crucial neste sentido, especialmente para os menos favorecidos.

Em 2022, durante uma conferência em Miami, ele revelou que 60% de sua fortuna estava em Bitcoin e títulos relacionados, uma decisão que ele argumenta ser baseada na crença de que o Bitcoin é uma melhor reserva de valor do que o ouro. Ele critica veementemente as políticas monetárias que, segundo ele, levam à inflação e à desvalorização das moedas tradicionais, posicionando o Bitcoin como uma solução para estes problemas.

Além de seu investimento pessoal, Salinas Pliego está envolvido em iniciativas para integrar o Bitcoin no ecossistema financeiro do México.

Por exemplo, sua empresa, a Elektra, começou a aceitar pagamentos em Bitcoin, e ele tem falado abertamente sobre a importância de entender e adotar esta tecnologia disruptiva.

Bitcoin na América Latina

O mercado de criptomoedas na América Latina tem se destacado como um dos mais dinâmicos e crescentes globalmente. Em 2024, a região recebeu cerca de US$ 415 bilhões em criptomoedas, representando um aumento significativo em comparação com anos anteriores. Este volume é impulsionado por países como Brasil, Argentina e México, que têm demonstrado uma alta taxa de adoção de criptomoedas. O Brasil, em particular, lidera a adoção na América Latina, com mais de 26 milhões de usuários de criptomoedas, ocupando a sexta posição mundial em termos de número de usuários. A Argentina, por outro lado, tem mostrado um aumento exponencial no uso de criptomoedas como proteção contra a inflação e a desvalorização do peso, com uma preferência marcante por stablecoins.

A sofisticação do mercado cripto na América Latina também se reflete na diversidade de usos das criptomoedas. Além da especulação e investimento, há uma crescente adoção para pagamentos e remessas internacionais, especialmente em países como Venezuela e Colômbia, onde a desvalorização da moeda local e as restrições cambiais têm impulsionado o uso de criptomoedas. A chegada do Drex, o real digital do Banco Central do Brasil, e a disponibilidade de pares locais com compra em Real, têm sido fatores chave para alavancar o segmento entre investidores de varejo e institucionais. As stablecoins, criptomoedas atreladas a ativos como o dólar, têm visto uma adoção quadruplicada no Brasil desde janeiro de 2020, indicando uma tendência de uso prático além do simples investimento.

A regulamentação tem desempenhado um papel crucial na expansão do mercado cripto na América Latina. O Brasil, por exemplo, aprovou o Marco Legal das Criptomoedas em 2022, criando um ambiente regulatório mais claro e seguro para os investidores. Este movimento tem sido seguido por outros países na região, com a Argentina e o México também trabalhando em estruturas regulatórias para o mercado de criptomoedas. A combinação de uma população jovem e ávida por tecnologia, juntamente com a busca por alternativas financeiras em meio a desafios econômicos, posiciona a América Latina como um terreno fértil para o crescimento contínuo do mercado de criptomoedas, com previsões indicando um volume de até US$ 33 bilhões no Brasil até 2026.

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