Estudo recente revela que 58% da população na Turquia detém criptomoedas em seu portfólio, enquanto nos EUA esse número é de 21%. Enquanto no Reino Unido e França, os índices de adoção são de 18%.
O Relatório Global de Criptomoedas de 2024, que a corretora Gemini divulgou, revela tendências demográficas e insights sobre a adoção de criptomoedas ao redor do mundo. O estudo, realizado com mais de 6.000 adultos nos Estados Unidos, Reino Unido, França, Singapura e, pela primeira vez, Turquia. O relatório destaca tanto o otimismo quanto as preocupações dos investidores em relação a esses ativos digitais.
De acordo com o relatório, a posse de criptomoedas permaneceu relativamente estável desde o declínio do mercado em 2022. Singapura apresentou uma leve queda na posse de criptoativos, passando de 30% para 26%. Por outro lado, a França viu um crescimento de 16% para 18%.
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A Turquia, um novo participante no estudo, se destacou com 58% dos entrevistados relatando que possuem criptomoedas. Portanto, isso fez dela o país com a maior taxa de adoção entre os participantes.
Mesmo com a volatilidade e as perdas no valor das criptomoedas, a maioria dos ex-proprietários demonstra otimismo. Mais de 70% dos antigos detentores de criptoativos afirmaram que pretendem voltar ao mercado nos próximos 12 meses.
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Holders ou mãos de alface?
Além disso, o relatório mostra que 65% dos atuais proprietários de criptomoedas são holders. Ou seja, compram e mantêm esses ativos como um investimento de longo prazo. Já em termos de uso como proteção contra a inflação, 38% dos investidores nos EUA e no Reino Unido afirmam utilizar criptoativos com esse objetivo. Enquanto esse número é mais alto na França (42%) e em Singapura (41%).
A entrada de investidores institucionais, impulsionada pela introdução de ETFs de Bitcoin, também desempenhou um papel importante no aumento da adoção cripto.
Nos EUA, 37% dos proprietários de criptomoedas indicaram que possuem cripto por meio de ETFs, e 13% desses investidores começaram a usar cripto exclusivamente por meio desse veículo de investimento.
O relatório também aponta uma discrepância de gênero crescente na posse de criptomoedas. Em 2024, 69% dos proprietários de criptomoedas se identificam como homens, enquanto 31% são mulheres, uma queda em relação à participação feminina de 42% em 2022.
No entanto, a pesquisa mostra que, embora a diferença de gênero na posse tenha aumentado, as mulheres são tão propensas quanto os homens a manter suas criptomoedas a longo prazo.
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