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55% dos CEOs se arrependem de trocar funcionários por Inteligência Artificial

Demitir um funcionário e contratar uma IA pode parecer óbvio. Mas a realidade é um pouco diferente.

A lógica é relativamente simples. Se uma máquina pode fazer o trabalho de 1 pessoa custando menos, porque manter este funcionário? Com essa ideia em mente, 39% dos CEO’s nos Estados Unidos promoveram demissões.

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O problema, claro, é que ser pioneiro em qualquer tecnologia também demanda um curso.

Agora, quase 2 anos após o lançamento do ChatGPT, a mais conhecida das IA’s, o resultado é que 55% destes CEO’s se arrependem da decisão. 

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Entre os arrependimentos recentes, estão o do CEO da fintech Klarna.

Ainda mais conhecido, o Duolingo seguiu na mesma direção. Segundo o CEO:

“Hoje não vejo a IA substituindo nossos funcionários, mas potencializando sua capacidade”.

Luis Von Ahn, o CEO do Duolingo, chegou a mencionar no seu LinkedIn que “Acredito que a IA pode ser melhor do que professores em muitos aspectos, mas ainda é necessário um contato humano quando se lida com crianças, por exemplo”.

O Apocalipse ludista está longe do prometido 

Conhecido pelo combate à adoção de máquinas na indústria, o movimento ludista do século XVIII virou uma espécie de referência sobre a substituição de pessoas por máquinas.

Seus integrantes, ainda que não se identifiquem como tal, continuam a existir por aí.

Em alguns casos, estima-se que a IA pode cortar até 300 milhões de empregos.

Segundo a consultoria Mckinsey, 14% dos empregos existentes deixarão de existir para a IA até 2030.

Segundo outra consultoria, porém, a Nielsen, 3 estudos realizados nos últimos anos apontam que a IA foi responsável por um aumento de até 66% na produtividade. 

Por produtividade, entende-se a riqueza gerada por hora trabalhada.

Em países como o Brasil, que há 4 décadas vê sua produtividade crescer 0.5% ao ano, este choque pode acabar se tornando positivo.

Em suma, a IA muito antes de atingir qualquer nível de desemprego, acarretaria em um ganho de riqueza.

Se o trade-off social irá compensar, é difícil estimar, em especial pois futurologia é um assunto que provavelmente será substituído por IAs.

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