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5 previsões de pioneiro brasileiro do mercado cripto

Em sua primeira previsão, Rocelo Lopes acredita que, nos próximos cinco anos, uma onda de novos tokens surgirá no mercado cripto, focados principalmente em projetos agronômicos e de energia.

Em meio a um cenário de incertezas econômicas e uma crescente busca por alternativas financeiras, as criptomoedas, stablecoins e a tecnologia blockchain emergem como protagonistas do futuro financeiro global. Rocelo Lopes, CEO da SmartPay e criador da ferramenta Swapx e do app Truther, faz cinco previsões sobre o que esperar do mercado cripto nos próximos meses. Rocelo é pioneiro no Brasil neste mercado, e faz algumas previsões interessantes para o médio prazo.

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1 – Novos tokens e RWA em ascensão

Em sua primeira previsão, Rocelo Lopes acredita que, nos próximos cinco anos, uma onda de novos tokens surgirá no mercado cripto, focados principalmente em projetos agronômicos e de energia, conhecidos como RWA (Real World Assets).

Ele destaca que as blockchains atuais talvez não estejam preparadas para atender a essa demanda crescente. “Vamos ver o surgimento de novas blockchains que possam atender esse mercado”, afirma.

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Além disso, Rocelo discorre sobre a urgência de blockchains com privacidade na transação. “Eu ainda não aceito, depois de tanto tempo, essa transparência perigosa no tamanho que está o mercado hoje”, afirmou.

“Um indivíduo mandar um token de uma carteira A para um indivíduo da carteira B e ambos poderem olhar as transações e ambos poderem olhar o saldo, eu acredito que até mesmo para RWA isso venha a ser um problema e é um problema que tem que ser resolvido”, destaca.

Por fim, Rocelo afirma que a regulação será crucial para garantir um controle eficaz. “A gente vai ver governos se movimentando, reguladores se movimentando para tentar realmente ter um controle maior disso”

2 – As stablecoins como solução

Com a volatilidade das moedas tradicionais e a desconfiança em sistemas financeiros tradicionais, as stablecoins devem se tornar uma opção cada vez mais atraente, especialmente em países emergentes. “A dolarização em mercados como a Bolívia, que já está se transformando na aceitação do USDT em transações diárias”, explica Rocelo.

O CEO destaca que para as stablecoins se consolidarem é preciso uma evolução em termos de blockchain. “Hoje, a única blockchain que permite ter uma privacidade adequada para stablecoin é a Liquid. O USDT roda em cima da Liquid, ali existe uma privacidade onde os usuários não conseguem ver transações ou até mesmo saldos entre si”, explica.

No entanto, ele enfatiza a necessidade de um marco regulatório claro para permitir uma melhor integração das stablecoins em bancos digitais e fintechs.
“Eu acredito que as transferências internacionais passarão a ser praticamente padronizadas. Um banco lá de Hong Kong, que tem USDT dentro da plataforma dele, vai enviar para uma pessoa que tem a conta num banco digital”, explica.

“No nosso caso, temos a Truther, que é de auto custódia, o usuário vai mandar para uma conta em um banco digital ou fintech e pronto, está feito. O que precisa realmente é definir certas regras para dar mais tranquilidade para o mercado e, até mesmo, para empresas e bancos que venham atuar nessa área”.

A ascensão das stablecoins

Embora as stablecoins não substituam as moedas tradicionais, Rocelo prevê que elas complementarão o sistema financeiro.

“Estamos testemunhando uma mudança na forma como as pessoas e empresas transacionam”, diz. Ele menciona exemplos de países que já integram stablecoins em suas economias e sugere que o Brasil deveria seguir esse caminho, permitindo que a iniciativa privada desenvolva soluções inovadoras.

“A Bolívia tem uma necessidade muito grande de dólares, mas ele nem fala mais de dólares, fala de USDT. Você já vê o USDT em todos os lugares, já tem grandes empresas buscando maneiras de adquirir para colocar no seu capital ou para ter que fazer pagamentos”, explicou.

3 – O papel da regulação

A regulação é vista como um pilar fundamental para o crescimento do mercado de criptomoedas. “Uma abordagem equilibrada ajudará a proteger os usuários e a fomentar a inovação”, diz Rocelo.

Ele sugere que os reguladores comecem a entender profundamente as tecnologias em questão, priorizando a regulamentação das stablecoins e do bitcoin, que representam a maior parte do mercado.

4 – Adoção institucional e a busca por estabilidade

Além disso, Rocelo inclui sua previsão sobre a adoção de criptomoedas por grandes empresas, algo que está em pleno crescimento no mercado cripto. Muitas empresas já estão organizando a inclusão de ativos digitais em suas reservas. Rocelo observa que, ao diversificar seus portfólios, essas empresas estão contribuindo para a estabilidade do mercado.

“A descentralização das instituições que detêm criptomoedas pode levar a uma maior estabilidade de preços, isso porque vamos ter muito mais profissionais olhando para o mercado e, consequentemente, não vamos ter tanta manipulação como existe hoje.”, acrescenta.

5 – Inovações e desafios tecnológicos

Por fim, Rocelo diz que a tecnologia blockchain precisa ainda evoluir para oferecer maior capacidade de processamento e escalabilidade. Rocelo menciona a importância de inovações no mercado cripto, como as Confidential Transaction, que permitirão um transporte de dados mais seguro. “A única que tem isso hoje é a Liquid e a Solana”, afirma.

O empresário também alerta para os desafios atuais, como a complexidade dos aplicativos de wallets e a falta de educação financeira. São pontos que ainda dificultam a adesão de novos usuários. “Hoje, o maior risco que existe para o usuário são os vários aplicativos de carteira usando tecnologia e interfaces ruins”, ressalta.

O conhecimento ainda é uma barreira. Rocelo explica que ainda é muito complexo o modelo de auto custódia ou para o usuário entender a importância das 12 ou 24 palavras.

“O que mais ouvimos é ‘Poxa, eu vou ter que armazenar 12 palavras, eu mal decoro o meu PIN com 6 números!’. E se perder as palavras? O que acontece? Nosso objetivo é dar o poder da auto custódia ao usuário e garantir que, num caso de perda, morte ou esquecimento, ele consiga recuperar isso”, diz o CEO.

“15 anos se passaram e o mercado ainda é muito cru, principalmente na América Latina. Vejo falta de conhecimento das pessoas com relação a isso. Acredite, ainda existe uma certa relutância do mercado financeiro em entender que a criptomoeda e a blockchain vieram para ficar”, destacou.

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