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5 motivos do porquê o Bitcoin está caindo e 5 para se acalmar

Para Cauê Oliveira, analista do BlockTrends, a queda é referente a uma combinação de fatores.

O Bitcoin (BTC) está em uma semana difícil, seu preço recua mais de 7,9% na semana e negocia próximo de US$ 55 mil. Estão sendo dias sangrentos, e em termos de liquidação, quase US$ 185 milhões de dólares em Bitcoin arrancaram lágrimas dos traders.

Além disso, o valor de mercado da criptomoeda recua 2%, levando abaixo o mercado cripto como um todo, visto que a dominância do Bitcoin nele é de 53,9%. Alguns fazem piada no cryptotwitter, e outros já entram em desespero. Mas o que está perfumando os ares com odor de Napalm logo pela manhã?

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Para Cauê Oliveira, analista do BlockTrends PRO, a queda é referente a uma combinação de fatores. Em uma Mega Thread no X, antigo Twitter, ele mostra que os astros que alinharam-se para esse inferno astral são: Mt. Gox, ETFs, halving, Alemanha e algumas métricas on-chain.

“No último mês, o Bitcoin caiu 25%, saindo de US$ 72 mil para US$ 53.500, uma queda que ainda não tinha sido vista neste bull market. Entretanto, vale ressaltar que isso sempre foi comum em mercados de alta anteriores”, comenta o analista.

O primeiro motivo é o desespero das sardinhas sobre Mt.Gox. Aos sortudos que desconhecem, trata-se de uma corretora cripto que faliu em 2014. Agora, a empresa está pagando os credores. Ou seja, Bitcoin de 2014 que não se moviam desde então.

“O processo de reembolso dos credores lesados no colapso da exchange em 2014 já começou. Após movimentar US$ 2,5 bilhões em preparação, o envio de BTC para exchanges foi iniciado. Cerca de US$ 84 milhões foram enviados para a Bitbank”, explica Cauê.

Forças compradoras e vendedoras

No que tange a ponta compradora. Não existe ponta compradora. Na realidade existe, mas o volume é bastante diminuto quando comparado com alguns meses atrás. Conforme aponta Cauê, os ETFs “continuam tendo baixa pressão compradora”.

“O mercado está mais dependente do sentimento institucional/tradicional. Estes fundos possuem cerca de 5% da oferta de BTC e têm metade da participação do mercado spot”, diz.

Apesar da baixa pressão compradora, a ponta que vende continua firme. Portanto, por lei de oferta e demanda o itcoin recua. Cauê explica que os mineradores continuam vendendo moedas via OTC devido à redução da receita diária de mineração.

“[Receita] que caiu para menos da metade após o halving. Isso aumentou a pressão vendedora, embora menos significativa que outras partes do mercado”, escreve.

Além disso, quando os investidores acham que não podia piorar, existe o fator macroeconomico das taxas de juros nos EUA. O motivo é simples: permanecem altas.

“Quanto menores as taxas de juros, mais atraentes são os investimentos de alto risco (como criptomoedas). Enquanto o cenário de investimento na economia real não melhorar, será difícil ter novas entradas de capital”, explica o analista na Thread.

Por fim, existe o governo alemão que possui uma quantidade significativa de BTC e começou a vender seus ativos. “Cerca de 6,5 mil BTC já foram “dumpados” no mercado (aprox. US$ 796 milhões) e não parecem ter terminado. Rastreamos essas movimentações diariamente no BlockTrends PRO”, escreve.

Cinco motivos para se acalmar

Apesar do desespero, o analista não foi um cavaleiro do apocalipse, e trouxe cinco motivos para uma visão otimista. O Bitcoin pode estar acenando para as sardinhas, em uma oportunidade excelente de compra.

O primeiro fator que aponta isso é a métrica de acumulação de longo prazo. Cauê mostra por meio das métricas do blockchain que 65% da oferta circulante de Bitcoin não se move há pelo menos 1 ano.

“Este é um valor mais alto do que em qualquer momento dos ciclos passados. Isso revela um padrão de acumulação de longo prazo e confiança na capacidade do bitcoin”, diz.

“Se os grandes investidores não estão vendendo, porque eu deveria” é o segundo motivo. Colocando de outra forma, é possível observar através dados extraídos do blockchain que pelo contrário.

“Muitas empresas começaram a comprar na queda. O maior minerador, Marathon Digital Holdings, não se desfez de seus ativos. Assim como outras grandes empresas: MicroStrategy, Rior, Hut8, Galaxy, Block, Tether, etc”, aponta Cauê.

Fundamentos não mudaram

Para sorrir mais um pouco, Cauê avalia a situação da adoção do Bitcoin. “A medida pelo total de endereços on-chain com saldo diferente de zero, aumentou 11% no último ano, atingindo um recorde histórico de 52,7 milhões”, mostra.

A descentralização também é um fator longe de estar sofrendo prejuízo. Conforme Cauê, aedida pelos nós rastreáveis, a descentralização aumentou 16% no último ano, chegando a 18.293. Os nós rastreáveis atingiram um recorde histórico de 19.785 durante o trimestre.

Finalmente, a questão da segurança da rede, medida pelo hashrate. O analista mostra que aumentou 57% no último ano, chegando a 580 EH/s (exa-hashes por segundo) no final do segundo trimestre. “O hashrate, apesar de uma breve redução pós-halving, atingiu um recorde histórico de 657 EH/s durante o trimestre”.

E por que isso interessa?

Cauê explica que, adoção, descentralização e segurança são talvez os três indicadores fundamentais mais importantes do bitcoin a serem monitorados. Portanto, “Bitcoin, como qualquer sistema monetário, é uma rede, e o valor de qualquer rede cresce exponencialmente à medida que novos usuários são adicionados”, finaliza.

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