Neste domingo (13), o mercado de criptomoedas foi abalado por um dos colapsos mais rápidos e devastadores do ano: o token MANTRA (OM) perdeu mais de 90% de seu valor em apenas 30 minutos. O movimento apagou cerca de US$ 6 bilhões de sua capitalização de mercado.
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O incidente gerou acusações de manipulação de mercado, especulações sobre um possível “rug pull” e questionamentos sobre o futuro da MANTRA, uma blockchain focada na tokenização de ativos do mundo real (RWA).
O token MANTRA (OM), nativo da MANTRA Chain, uma blockchain de camada 1 voltada para a tokenização de ativos do mundo real, sofreu um colapso catastrófico.
O preço do OM despencou de US$ 6,30 para menos de US$ 0,50 em apenas 30 minutos, uma queda de mais de 90%. A derrocada resultou na perda de aproximadamente US$ 6 bilhões de sua capitalização de mercado, que antes do colapso era avaliada em cerca de US$ 6,5 bilhões.
O colapso foi precedido por movimentações suspeitas de tokens. É importante lembrar que, os registros da movimentação de um token ficam para sempre em pedra, ou melhor, em blockchain.
Desse modo, analistas onchain já entregam informações valiosas. Como por exemplo, o perfil OnchainLens revela que, duas horas antes do crash, a carteira de staking do MANTRA DAO transferiu 38 milhões de tokens OM, ou US$ 26,96 milhões, para uma carteira fria da Binance.
Essa transferência, somada a outras movimentações nos dias anteriores, levantou suspeitas de que a equipe da MANTRA poderia estar se preparando para uma venda em massa. Algo que contribuiria para a queda abrupta do preço do token.
O post do OnchainLens, uma conta especializada em análises onchain, forneceu dados concretos sobre as movimentações de tokens que precederam o colapso.
A transferência de 38 milhões de tokens OM para uma carteira fria da Binance, identificada como 0x360944BEF7Ce0ebF7eCef2Directions (endereço parcial), é um exemplo claro de atividade suspeita.
Detetives onchain, como os que operam por trás do OnchainLens, utilizam ferramentas como Etherscan e Arkham Intelligence para rastrear essas movimentações e identificar padrões que podem indicar manipulação de mercado.
O OnchainLens compartilhou uma tabela que lista várias transações recentes do MANTRA DAO. Incluindo a transferência de 38 milhões de OM para a Binance duas horas antes do colapso.
Ademais, outras transações listadas na tabela mostram movimentações anteriores, como 1,266 milhões de OM (US$ 21,89 milhões) uma semana antes e 5,572 milhões de OM (US$ 21,21 milhões) duas semanas antes. Indicando um padrão de vendas consistentes por parte da carteira de staking do MANTRA DAO.
Já na análise de James Easton, ele menciona que “90% do valor do $OM foi destruído”. Portanto, um fato que corrobora com as especulações de que a equipe controlava uma grande parte da oferta circulante.
Análises onchain poderiam confirmar essa concentração, mostrando que um pequeno número de carteiras detinha a maioria dos tokens.
Por exemplo, ferramentas como Dune Analytics poderiam revelar que as 10 maiores carteiras detinham mais de 70% da oferta circulante, aumentando o risco de manipulação.
O OnchainLens destaca que as movimentações de tokens começaram semanas antes do colapso, com transferências regulares para exchanges como a Binance.
Desse modo, detetives onchain poderiam usar essas informações para rastrear o fluxo de tokens de carteiras associadas à equipe da MANTRA para carteiras de exchanges. Desse modo, identificando ordens de venda massivas que desencadearam liquidações em cascata.
A transferência de 38 milhões de OM pouco antes do crash é particularmente suspeita. Portanto, sugerindo que a equipe ou insiders estavam se posicionando para lucrar com a queda.
A razão do colapso, segundo a equipe da MANTRA, foi uma “liquidação forçada massiva” em uma exchange centralizada.
O colapso do OM gerou acusações de manipulação no X, com usuários alegando que a equipe da MANTRA orquestrou o despejo de tokens.
Desse modo, o post de James Easton cita especulações de que a equipe “controlava 90% da oferta de tokens e despejou tudo de uma vez”. Uma prática conhecida como “rug pull”.
Além disso, o canal oficial da MANTRA no Telegram ficou temporariamente fora do ar durante o crash, o que intensificou as suspeitas de um “rug pull”.
Em resposta, o co-fundador da MANTRA, John Patrick Mullin, emitiu um comunicado. Mullin negou as acusações de manipulação, atribuindo o colapso a uma “liquidação forçada massiva” em uma exchange centralizada.
Ele afirmou que a equipe não vendeu seus tokens e que eles permanecem em custódia, fornecendo um endereço verificável para comprovar: mantra1yejpacug78zuqkzwwuc94c0a2al4mz4yfqquam. Mullin também destacou que a MANTRA “sobreviveu a vários ciclos de mercado” e continuará a construir, apesar da crise.
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