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Como a Geração Z está fazendo fortuna vendendo fotos de mulheres que não existem para boomers na internet

Publicado por
Leonardo Rubinstein

22/04/2025 16:31:48

A Geração Z está fazendo fortuna com o mercado de conteúdo adulto por meio da venda de fotos e vídeos de caráter sexual em plataformas na internet, mas a pegadinha aqui é que são mulheres que nem existem, geradas por inteligência artificial (IA).

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Eles fazem uso de ferramentas avançadas de geração de imagens, e estão construindo verdadeiras fortunas ao vender imagens de modelos fictícias em plataformas como Fanvue e OnlyFans. Portanto, atendem a uma demanda crescente por conteúdo personalizado e hiper-realista e o público alvo geralmente são os críticos “boomers”.

A ascensão das modelos virtuais

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A prática de criar modelos virtuais com IA ganhou destaque nos últimos anos, e a Geração Z, conhecida por sua familiaridade com tecnologia e mídias sociais, está liderando o movimento.

Um exemplo que descreve bem o cenário é Aitana, uma modelo de 25 anos com cabelos cor-de-rosa, criada pela agência espanhola The Clueless. Segundo um artigo da Euronews, Aitana “vive” em Barcelona, e já acumula mais de 343.000 seguidores no Instagram. Sobre o faturamento, é cerca de €10.000 por mês (ou R$65.333).

A modelo que não existe ganha €1.000 por anúncio e recentemente se tornou o rosto de uma marca de suplementos esportivos. Além de vender fotos em lingerie na plataforma Fanvue, semelhante ao OnlyFans.

Outro caso de sucesso é o de jovens empreendedores que operam de forma independente. Um artigo da Toolify.ai, intitulado “From Zero to $1M: The Secret of Selling Adult Content Online”, relata a história de um criador anônimo da Geração Z.

Ele atingiu a marca de US$ 1 milhão (cerca de R$ 5,5 milhões) vendendo conteúdo adulto gerado por IA.

Portanto, o criador conta que começou com um investimento mínimo em ferramentas de IA como MidJourney e Stable Diffusion. Em seguida, criou um portfólio de imagens realistas e escalou seu negócio ao oferecer tiers de conteúdo premium e interações personalizadas.

Ele destacou que o segredo está em “criar conteúdo único e viciante que atrai um público fiel”. Desse modo, evitando depender exclusivamente de plataformas como OnlyFans e focado em automação para maximizar lucros.

Como a Geração Z faz fortuna com modelos de IA?

O processo de criação dessas modelos virtuais é relativamente acessível para a Geração Z, que cresceu em um mundo digital.

Ferramentas de IA generativa, como DALL-E, MidJourney e Stable Diffusion, permitem que qualquer pessoa com um computador e uma conexão à internet crie imagens hiper-realistas a partir de prompts de texto.

Por exemplo, um jovem pode digitar “mulher de 25 anos, loira, em lingerie, posando em um estúdio fotográfico”. Em poucos segundos, a ferramenta cospe uma imagem que parece ter sido tirada por um fotógrafo profissional.

Essas imagens são então vendidas em plataformas de assinatura, como Fanvue. Ou então usadas para atrair seguidores em redes sociais, que depois são convertidos em clientes pagantes.

A Geração Z também se beneficia de sua habilidade em navegar pelas redes sociais para promover essas modelos virtuais. No caso de Aitana, a equipe da The Clueless se reúne semanalmente para planejar sua “vida”. Por exemplo, decidem os lugares que ela “visitará” e as fotos que serão postadas para engajar seus seguidores.

Além disso, a Forbes relatou em 12 de agosto de 2024 que 97% dos consumidores da Geração Z usam redes sociais como principal fonte de inspiração para compras, e 61% estão interessados em conteúdo de vídeo. O que levou muitos criadores a expandirem suas ofertas para incluir vídeos gerados por IA, como os disponibilizados pela plataforma Rubii, que permite interações com personagens virtuais.

Lucro e controvérsia

Os lucros gerados por esse modelo de negócio são impressionantes. Além de Aitana, que fatura €10.000 mensais, cada vez mais existem jovens da Geração Z alcançando fortuna com a prática.

Um relatório da WIRED revelou que uma empresa de geração de imagens por IA, GenNomis, tinha uma base de dados exposta com mais de 95.000 registros, incluindo imagens explícitas geradas por IA que renderam milhões para seus criadores antes de o site ser desativado.

Criadores independentes relatam ganhos que variam de US$ 5.000 a US$ 50.000 por mês. Dependendo do tamanho de sua base de fãs e da qualidade do conteúdo, conforme relatos em fóruns como Reddit e em entrevistas anônimas publicadas por veículos como a Toolify.ai.

No entanto, o sucesso financeiro vem acompanhado de controvérsias. A criação de conteúdo adulto gerado por IA levanta preocupações éticas. Especialmente no que diz respeito à produção de imagens não consensuais e ao impacto na percepção de beleza entre os jovens.

Além disso, a WIRED alertou para o uso de ferramentas de IA para criar conteúdo potencialmente ilegal, como imagens de abuso infantil geradas artificialmente. O que levou à desativação de plataformas como a GenNomis após investigações.

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Leonardo Rubinstein

Jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Repórter, e autor do livro "2020: O Ano que Não Aconteceu". Escreve sobre criptoativos, tokenização, Web3 e blockchain, além de matérias na editoria de tecnologia, como inteligência artificial, Real Digital e temas semelhantes. Já cobriu eventos como Consensus, LabitConf, Criptorama e Satsconference.

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Tags: Inteligência ArtficialTecnologia
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