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Blockchain

A importância das stablecoins no mercado

Em tradução literal, stablecoin significa “moeda estável”. Pode parece uma palavra com pouco significado, mas no mundo das criptomoedas o termo se refere a um ativo digital, cujo valor está atrelado a outro componente, na maioria dos casos, o dólar americano. O Bitcoin, a moeda mais popular entre as criptomoedas, apresenta volatilidade pela sua característica […]

Em tradução literal, stablecoin significa “moeda estável”. Pode parece uma palavra com pouco significado, mas no mundo das criptomoedas o termo se refere a um ativo digital, cujo valor está atrelado a outro componente, na maioria dos casos, o dólar americano. O Bitcoin, a moeda mais popular entre as criptomoedas, apresenta volatilidade pela sua característica especulativa. Ou seja, quando há muitas intenções de compra, o valor sobe; caso contrário, sofre desvalorização. É aí que entra a importância das stablecoins.

Como a flutuação de ativos torna difícil as transações, a possibilidade de ter uma stablecoin na carteira traz vantagens. Além da simplicidade de acompanhar o real valor, há garantias de pouca oscilações. Segundo um levantamento da empresa de pesquisa Diar, as stablecoins estão crescendo constantemente tanto em adoção quanto em número de transações.

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No final de novembro de 2018, foi registrado um aumento de 1032% no uso de stablecoins, comparado ao mês anterior, logo após os tokens terem passado a marca de US$ 2,3 bilhões (cerca de R$ 8,9 bilhões) em valor de mercado. De acordo com o estudo, nos últimos três meses de 2018, as quatro maiores moedas passaram o valor de US$ 5 bilhões em transações. São elas: Gemini Dollar, True USD, Paxos e o USD Coin.

TIPOS DE PROJETO

Apesar de não terem os maiores valores de mercado, as duas stablecoins mais conhecidas são o Tether e TrueUSD, ambas com valor atrelado ao dólar. Tal qual o Bitcoin, por exemplo, as duas moedas estáveis têm suas transações registradas em blockchain, disponível para qualquer usuário acessar e conferir as transações.

Apesar dessa semelhança, há uma diferença importante entre as duas stablecoins mais famosas. O Tether é um projeto centralizado, o que na prática significa que uma única empresa controla a emissão de tokens. O ponto negativo é que a companhia controladora não disponibiliza o saldo em dólar da empresa, então ninguém sabe se a quantidade das moedas é proporcional. Isso leva algumas pessoas a duvidarem que o Tether é realmente atrelado ao dólar. Ou seja, se na prática 1 Tether vale mesmo US$ 1.

Já o TrueUSD é um sistema descentralizado. Logo, várias empresas diferentes têm um “caixa” em dólar que sustenta o token, e o valor desse montante é publicado diariamente, além de ser submetido a auditorias mensais.

Por conta da ampla adoção e das facilidades envolvidas, as stablecoins estão ganhando cada vez mais apoio das corretoras de criptomoedas. A maior do mundo, a Binance, que tinha em sua plataforma apenas o Tether na categoria stablecoin, decidiu oferecer também a Paxos, USD Coin e a TrueUSD.

No Brasil, a primeira empresa a ter TrueUSD disponível para compra foi a corretora e gestora QR Capital, que oferece um serviço de custódia de criptomoedas em que a aplicação e a rentabilidade são em TrueUSD. O produto da empresa é o QR Capital Long and Short, que recebe os investimentos na moeda, e tem como objetivo proporcionar ganhos de capital no curto prazo, buscando oportunidades em posições compradas e vendidas.

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