A equipe da Polygon apresentou nesta quinta-feira (13) a próxima proposta técnica do Polygon 2.0. Conforme anunciado, o token antes chamado de MATIC, passará a se chamar POL, e servirá para todo o ecossistema Polygon.
Se a proposta for aprovada, a equipe implementará a chamada POL, “3ª geração de ativos nativos” e vai estabelecer a conversão, ou atualização, de MATIC para POL em uma taxa de 1:1 entre os detentores. Eles descrevem POL como um token hiperprodutivo. Os detentores podem se tornar validadores e receber recompensas, mas com duas propostas de melhorias.
A primeira é que, os validadores podem validar múltiplas redes do ecossistema, e essa por sua vez, oferecer múltiplas funções. Conforme a equipe da Polygon, as recompensas também serão correspondentes aos validadores.
Pontos positivos
Para Giovanni Populo, especialista em economia de tokens, a equipe da Polygon trouxe a novidade devido ao fato de não ter mais tantas “moedas para gastar” com incentivos, ou seja, a equipe conta com um baixo fornecimento circulante.
“Estão com as mãos meio atadas em relação à o que podem fazer, e como podem utilizar os tokens para fomentar o ecossistema. Estão vindo diversos competidores de soluções de segunda camada, como Optimisms, ZKs, e rollups. Os competidores estão com tokenomics frescos, e começam seus programa de incentivos agora. Enquanto que a Polygon já tem mais de 90% do fornecimento na mão dos detentores, e precisam se movimentar para tornar o token mais atrativo”, diz.
Populo destaca que, em termos de tokenomics, a única diferença significativa no novo modelo, é que o token passa a ser inflacionário. Agora, a inflação determinada para o token é de 2%, sendo 1% aos validadores, e 1% para a comunidade.
“Muita gente está focando nisso como a grande mudança. Mas, na minha visão, esse é o menor dos problemas. Para mim essa inflação não muda nada, principalmente se considerar a mecânica da migração de um token para o outro”, explica.
Desse modo, o especialista explica que, a forma que a migração vai acontecer é por um contrato inteligente. O usuário terá que ativamente trocar o token antigo pelo novo. Portanto, é possível que tokens se percam no meio do caminho devido a erro humano.
“Na média, isso é maior do que 10% na minha visão. Quando comparado esse atrito de tokens perdidos àqueles que serão criados, o cenário fica de um para um, por alguns anos. Então não vejo a inflação como um problema”, ressalta.
Pontos negativos
A tese da Polygon, de ser uma camada de valor para outras aplicações, atrai bastante o especialista. Para ele, a Polygon ser uma base de escalabilidade para a Ethereum é algo que gera bastante valor.
Além disso, a estratégia de funding da equipe também é algo positivo para ele. Os incentivos de projetos, e o tamanho atual do tesouro do time são pontos fortes para o ecossistema. Contudo, ele coloca como poderia melhorar.
“Para mim, seria ideal se conseguissem fazer com que, o acúmulo do pool da comunidade fosse atrelado a performance de alguma forma. No sentido de que, se a Polygon performar bem, a distribuição é maior, e vice-e-versa”, diz.
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