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Economia

Javier Milei tirou controle de aluguéis e, quem diria, demanda de moradias aumenta

Desde que a revogação das leis de controle de aluguéis por Milei entrou em vigor em 29 de dezembro, a oferta de imóveis para locação em Buenos Aires saltou 195,23%.

Recentemente, Javier Milei revogou o controle de preço de aluguéis na Argentina. A medida é uma entre as muitas que Milei anuncia desde que tomou posse como presidente. Após a revogação, para surpesa de poucos, houve um aumento significativo na oferta de imóveis para locação.

Desse modo, especialistas avaliam que, com a liberdade de negociação dos contratos, antes restrita, a medida trouxe uma queda nos preços dos aluguéis.

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Desde que a revogação das leis de controle de aluguéis por Milei entrou em vigor em 29 de dezembro, a oferta de imóveis para locação em Buenos Aires saltou 195,23%. Os dados são do Observatório Estatístico do Mercado Imobiliário do Colégio de Imobiliárias (CI).

Javier Milei abre livre mercado

Javier Milei segue uma abordagem de mercado livre, e revogou a Lei de Aluguéis de 2020. Anteriormente, a lei foi implementada pelo ex-presidente de esquerda Alberto Fernández. Desse modo, a lei anterior impunha restrições aos proprietários.

Portanto, com a inflação na Argentina a 211,4%, maior índice em 32 anos, os preços dos aluguéis precisavam de ajustes a cada 12 meses, e os contratos tinham que durar no mínimo três anos. A lei que data de 2020, distorceu o mercado imobiliário e prejudicou tanto os proprietários quanto os inquilinos.

Estimava-se que uma em cada sete casas em Buenos Aires estava desocupada, já que os proprietários preferiam não alugá-las em pesos argentinos. Os depósitos tinham limites, e encerrar contratos de aluguel antecipadamente era quase impossível.

Portanto, após a revogação, Buenos Aires viu dobrar o número de imóveis disponíveis para locação, e os preços dos aluguéis se estabilizaram. Com as novas regras, proprietários e inquilinos têm mais liberdade para acordar os termos dos contratos. Se a duração não for especificada, o contrato padrão é de dois anos.

“Observamos um aumento significativo nos apartamentos disponíveis para aluguel, e em alguns casos tivemos que reduzir os preços em pesos devido à diminuição das visitas”, afirmou Soledad Balayan, diretora da imobiliária Maure Inmobiliaria, ao jornal argentino La Nación.

Por fim, Balayan também comenta que o preço inicial de aluguel de novos contratos desacelerou em Buenos Aires a partir de fevereiro de 2024. Em julho, registrou alta de 2,2% mensalmente, progredindo abaixo da inflação e do reajuste do ICL.

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