O dólar voltou a disparar na manhã desta quinta-feira (19), alcançando o patamar de R$ 6,30, mesmo após novas intervenções do Banco Central (BC). Para conter a valorização da moeda americana, a entidade realizou um segundo leilão de US$ 5 bilhões nesta sessão. Agora, a moeda já recua nas últimas horas para R$ 6,17, mas a máxima histórica foi renovada.
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Portanto, isso marca o segundo leilão de emergência e a terceira máxima histórica da semana. Anteriormente, o dólar já havia atingido a sua máxima histórica nesta quarta-feira (18) a R$ 6,20.
No dia anterior (17), o Banco Central do Brasil realizou um leilão extraordinário no mercado de câmbio, vendendo 1,272 bilhão em dólar no mercado à vista. A ação foi uma resposta direta à disparada do dólar, que no dia chegou a ser cotado a R$ 6,20.
A intervenção veio logo após a divulgação da ata do Comitê de Política Monetária (Copom), documento que intensificou a percepção de incerteza fiscal e de juros no país. A venda de dólares pelo Banco Central não tinha previsão de acontecer no calendário regular de leilões, e foi emergencial.
Portanto, este foi o segundo leilão de câmbio do dia e a 5ª operação extraordinária do tipo realizada pelo Banco Central na última semana.
Além das vendas diretas, a autarquia anunciou um leilão adicional de até 15.000 contratos de swap cambial tradicional, com vencimento em fevereiro de 2025. Esses swaps têm como objetivo proteger o mercado contra a volatilidade e fornecer liquidez.
A forte volatilidade marcou o início das negociações, com a moeda chegando a recuar 2% após a intervenção, sendo negociada a R$ 6,1820 às 11h17, enquanto o Ibovespa subia 0,66%, atingindo 121.567 pontos.
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