Os cofres da Argentina em dólares aumentaram em US$ 4 bilhões desde que Javier Milei assumiu a presidência em 10 de dezembro. Desse modo, o nível em dólar do país alcançou o nível mais alto dos últimos quatro anos, conforme os dados do Banco Central da República Argentina (BCRA).
No governo, esse aumento é visto como uma “resposta positiva” do setor privado às políticas oficiais nos primeiros sete meses de mandato. Um eventual sucesso no processo de regularização de ativos pode acelerar ainda mais esse crescimento.
Há algumas semanas, o governo de Javier Milei anunciou que empresas da Argentina poderiam comprar criptomoedas. Entre elas, Bitcoin ou stablecoins que são criptomoedas com paridade ao dólar.
Em épocas de maior desconfiança, os argentinos tendem a retirar dólares dos bancos. Por exemplo, antes das primárias de 2019, os depósitos eram de US$ 15,2 bilhões e caíram para US$ 14,6 bilhões durante as eleições gerais de outubro.
O ministro da Economia e candidato presidencial, Sergio Massa, enfrentava uma escassez de reservas e uma alta brecha cambial. O atual presidente Javier Milei afirma que irá permitir uma livre competição de moedas no país. Contudo, o ministro da Economia, Luis Caputo, afirmou que, na competição entre moedas, o peso será a moeda forte.
“A realidade mostrará que em breve as pessoas terão que vender dólares para pagar impostos, e o peso será a moeda forte,” destacou Caputo.
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