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Brasileiros são os que mais compraram Pepe na América Latina, e preferem sapo a outras criptomoedas

O país também tem a maior posse de altcoins em toda a região. O portfólio de criptomoedas dos brasileiros também cresceu 1 ponto percentual em relação ao semestre anterior.

O cenário de investidores de criptomoedas no Brasil, em comparação com outros países da América Latina, revela que os brasileiros são os que mais detêm Bitcoin em portfólio. Apesar disso, ainda gostam de arriscar em memecoins, e ativos mais despojados. Um exemplo disso é o fato de que também são os que mais compraram Pepe no período.

Com base no relatório da Bitso do primeiro semestre de 2024, é possível traçar um panorama sobre a diversificação de ativos, o perfil etário e de gênero dos investidores brasileiros e como esses fatores se comparam com outras nações da região.

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Por exemplo, o Brasil se destaca na América Latina pela diversificação dos portfólios de criptomoedas. No primeiro semestre de 2024, cerca de 60% dos investidores brasileiros detinham Bitcoin. É um leve aumento em relação aos 58% do mesmo período de 2023.

No que se refere ao total do volume de compra dos brasileiros, em Bitcoin foi de 23%, e ficou atrás apenas do México com 30%. Outros países como Argentina, tem um volume de compra em Bitcoin de apenas 12%, mas de 31% e 30% em USDT e USDC, respectivamente.

Para Thales Freitas, CEO Bitso Brasil, o crescimento do número de usuários de criptomoedas no Brasil em 2024 resulta de uma combinação de fatores. “Acreditamos que o lançamento do fundo negociado em bolsa (ETF) de Bictoin, o anúncio do ETF de Ether, além do halving e alcance de um novo preço máximo histórico do BTC”, afirmou.

Em sua visão, estes foram alguns dos eventos marcantes que contribuíram para atrair um maior número de investidores cripto. A sequência de boas notícias despertou ainda mais o interesse, tanto de veteranos, quanto de novos participantes no mercado.

“Outro fator que impacta especialmente o mercado brasileiro é a constante discussão regulatória que acaba proporcionando um ambiente mais seguro e inclusivo, que incentiva a adoção em massa das criptomoedas”, comentou.

Brasilero não gosta de Ethereum

O Brasil é o único país analisado onde a posse de Ether é menor, uma tendência que persiste desde o semestre anterior, mesmo com um crescimento de 2%. O criptoativo está presente em 9% dos portfólios brasileiros.

Comparativamente, países como Argentina e México apresentam uma maior concentração em Ethereum, com 13% e 16% dos investidores, respectivamente.

Apesar disso, a Argentina também observou uma redução em Ether. Enquanto que o México permaneceu sem alterações. Anteriormente, a parcela de Bitcoin no portfólio da Argentina era de 14%.

Brasil ainda gosta de correr riscos

O país também tem a maior posse de altcoins em toda a região. O portfólio de criptomoedas dos brasileiros também cresceu 1 ponto percentual em relação ao semestre anterior.

Em média, 60% da carteira do investidor brasileiro é composta por Bitcoin e 18% por altcoins. Em compensação, quando você olha quem comprou mais Bitcoin não foi o Brasil.
Para o CEO da Bisto no Brasil, isso mostra que há uma tendência ao holding, de segurar para o longo prazo.

“De fato, quando analisamos a variação do portfólio para o semestre anterior, vimos que a posse de bitcoin e de ether aumentou. A análise de altcoins também é interessante. O relatório mostrou que em toda América Latina, a Solana tem ganhado popularidade devido à sua alta velocidade de transação e baixas taxas, comentou.

A Solana também agrada aos brasileiros por ser a blockchain preferida para as memecoins, que estão em alta principalmente aqui no Brasil. “O Pepe, por exemplo, foi a segunda cripto mais comprada no Brasil, só ficou atrás do BTC, e representou 13% do total de compras do último semestre”, comentou Thales.

“A pouca diversificação das carteiras em torno a ativos mais líquidos, como moeda fiat e stablecoins, e a alta concentração em bitcoin e altcoins nos sinaliza que os brasileiros passaram a adotar uma estratégia patrimonial voltada a ganhos maiores no longo prazo. Ainda que seja em ativos com maior volatilidade e, portanto, com maior disposição ao risco”, explicou.

De fato, o portfólio de criptomoedas médio dos brasileiros se completa com somente 6% de stablecoins, e apenas 5% de moeda fiduciária. Inclusive, a porcentagem de stablecoins presente no portfólio do brasileiro recuou de 8% para 6%.

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