Na tarde deste Natal de 2024, na quarta-feira (25), os brasileiros notaram uma discrepância significativa na cotação do dólar que o Google mostrava. A plataforma chegou a registrar a moeda norte-americana em R$ 6,7246, um salto de 8,59% em relação ao fechamento anterior.
A informação, fornecida pela Morningstar, foi rapidamente retirada do ar pelo Google, mas a confusão gerada expôs limitações nos dados usados por plataformas populares, especialmente em feriados globais.
Durante o período em questão, os mercados de câmbio tradicionais estavam fechados, o que aumentou as especulações sobre a origem da discrepância. Analistas apontaram que a cotação poderia ter sido influenciada pelo mercado de criptomoedas ou por negociações em Contratos por Diferença (CFDs). Ambos os mercados operam 24 horas por dia, mesmo em feriados, e frequentemente apresentam alta volatilidade devido à baixa liquidez.
O mercado cripto, por exemplo, tem se mostrado um possível fator nessa confusão. No momento da confusão, o Bitcoin negociava a cerca de R$ 667 mil, o que equivaleria a US$ 98,8 mil.
Essa relação resulta em um preço teórico do dólar de aproximadamente R$ 6,71, muito próximo ao valor exibido pelo Google. Além disso, o menor volume de negociação em períodos como feriados globais aumenta a sensibilidade do mercado, permitindo que pequenas ordens impactem significativamente os preços.
Em contraste, o mercado tradicional de câmbio Forex movimenta cerca de US$ 7,5 trilhões por dia. Enquanto o mercado global de criptomoedas registra apenas US$ 20 bilhões em volume diário.
No Brasil, o mercado cripto representa uma fração ainda menor, entre 2% e 3% desse valor. O que agrava o impacto de ordens pontuais sobre os preços. Essa baixa liquidez pode gerar oscilações desproporcionais no mercado cripto e, por extensão, nas plataformas que dependem desses dados.
A Advocacia Geral da União (AGU) entrou em ação para lidar com a repercussão, solicitando ao Banco Central que forneça informações precisas sobre a cotação do dólar. A medida reflete a preocupação com o impacto de informações imprecisas sobre a economia e a opinião pública.
No entanto, até o momento, o Google não explicou a origem do erro e se ele tem relação com os problemas semelhantes que aconteceram em novembro de 2024, quando o site mostrou o dólar a R$ 6,20, enquanto a cotação oficial era de R$ 5,71.
O mercado de câmbio tradicional reabriu na madrugada de quinta-feira na Ásia, e ajustou a discrepância. Por enquanto, a cotação oficial do dólar comercial segue próxima de R$ 6,24, conforme registrado no último fechamento.
Especialistas alertam que o fenômeno do “Dólar Google” é um reflexo das limitações de plataformas que dependem de fontes secundárias e enfatizam a necessidade de maior transparência nas metodologias usadas para coletar e divulgar dados financeiros.
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