A Méliuz (CASH3) dispara quase 20% nesta terça-feira (15) após reforçar sua estratégia de ser a Strategy brasileira e buscar acumular o máximo de Bitcoin possível. As ações saltaram de R$ 3,39 para R$ 3,9 no pregão de hoje.
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Mais especificamente, o anúncio que inflou o papel da empresa de cashback foi a conclusão de um estudo para expandir sua estratégia de tesouraria com a criptomoeda. O objetivo principal é tornar o Bitcoin o principal ativo estratégico da companhia.
A proposta ainda vai passar por uma Assembleia Geral Extraordinária (AGE) no dia 6 de maio, segundo Israel Salmen, CEO da empresa.
Diego Kolling, head de estratégia de Bitcoin na Méliuz, explicou melhor sobre o tema em seu perfil do X. Em postagem, ele reafirma o objetivo da Méliuz de ser uma “Bitcoin Treasury Companie.
“A única coisa melhor que o Bitcoin é mais Bitcoin. Só uma empresa que adquire Bitcoins inteligentemente pra você enquanto você dorme pode superar a performance do próprio BTC.”
Ao BlockTrends ele comentou em reportagem anterior que “o que propomos aos acionistas é a expansão da Estratégia Bitcoin.”
“Tanto com uma maior alocação do caixa no ativo, quanto com a conversão de fluxos de caixas futuros e iniciativas financeiras diversas, bem como algumas operações estratégicas, para adição incremental de Bitcoins por ação”, disse.
Ele explica que, as ações que você possui de determinadas empresas que aderem essa estratégia, podem representar uma quantidade cada vez maior de Bitcoins ao longo do tempo de forma indireta no portfólio do investidor.
Ou seja, é uma forma de quem não sente segurança de comprar Bitcoin, se expor ao ativo de forma indireta, e pela bolsa de valores. Além disso, segundo o analista do BlockTrends PRO, Cauê Oliveira, a Méliuz (CASH3) já é a 65ª maior empresa do mundo em alocação no Bitcoin. E a única brasileira.
Por fim, Kolling também reforçou ao BlockTrends a influência de empresas pioneiras nessa abordagem, como a Strategy. “São companhias que admiramos e nunca escondemos de ninguém. Tanto o é, que as citamos nominalmente nos documentos publicados para o mercado. Acreditamos que o que elas estão fazendo é uma das coisas mais interessantes do universo das finanças corporativas e um passo importante do amadurecimento do Bitcoin como ativo de tesouraria e ativo estratégico para as empresas”, respondeu Kolling.
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