A parceria entre o estatal Banco de Brasília (BRB) e o time de futebol Flamengo acabou sendo uma operação cheia de prejuízos. A parceria acabou culminando na criação da plataforma digital Nação BRBFla para flamenguistas. Nesse sentido, um relatório do Conselho Fiscal da instituição, acessado pelo Correio Braziliense, mostra que as operações contabilizadas como prejuízo já ultrapassam o valor da carteira de crédito atual.
Investigações, e relatórios, indicam que o Banco oferecer crédito especialmente para flamenguistas foi onde pode ter dado errado. Desse modo, até o dia 30 de junho deste ano, o BRB acumulou perdas de R$ 455 milhões com a Nação BRBFla.
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Enquanto a carteira ativa somava R$ 433 milhões. Dessa carteira, 25,9%, ou R$ 112 milhões, correspondem a empréstimos com mais de 90 dias de atraso. Além disso, 19,2% das operações, que representam R$ 83 milhões, estão classificadas como pré-inadimplentes, com atrasos entre 15 e 90 dias.
Se a situação não melhorar ao longo do ano, o BRB poderá ter que lidar com um prejuízo adicional de R$ 295 milhões em empréstimos concedidos a torcedores do Flamengo. Tanto na forma de crédito pessoal quanto através de cartões de crédito.
Diante desse cenário, o banco, controlado pelo Distrito Federal, busca urgentemente um sócio para dividir as perdas e estancar o vazamento de recursos. Para minimizar a percepção negativa desses resultados, a diretoria do BRB informou ao Conselho Fiscal que os prejuízos representam apenas 1,6% da carteira total de crédito a pessoas físicas da instituição.
No entanto, até o momento, a Nação BRBFla tem sido vantajosa apenas para os inadimplentes, que tomam dinheiro do banco e não efetuam o pagamento. Além dos flamenguistas, o Flamengo também se beneficia.
Isso porque, o time além de não compartilhar nenhum prejuízo gerado pela Nação BRBFla, recebe periodicamente uma quantia significativa do BRB. Em julho deste ano, o clube recebeu R$ 22 milhões em patrocínios. O acordo anual entre o clube e o banco é de R$ 32 milhões, um valor considerável diante das operações deficitárias geradas pela plataforma.
A taxa de inadimplência na Nação BRBFla já foi ainda maior, chegando a 45,4% em dezembro de 2022. Embora tenha diminuído lentamente, o índice ainda mostra que um em cada quatro clientes está inadimplente há mais de 90 dias.
Para cobrir essas perdas e atender às exigências do Banco Central, o BRB tem sido forçado a reservar parte de seu patrimônio como provisão para devedores duvidosos, que em junho totalizava R$ 134 milhões.
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