Estudo de Harvard sugere que Bancos Centrais deveriam ter Bitcoins em reservas

Confira os destaques

Um estudo conduzido pelo pesquisador Matthew Ferranti, do departamento de economia da universidade de Harvard, concluiu que os Bancos Centrais deveriam repensar sua política de reservas em moeda estrangeira e adotar parte em Bitcoin.

Um estudo conduzido pelo pesquisador Matthew Ferranti, do departamento de economia da universidade de Harvard, concluiu que os Bancos Centrais deveriam repensar sua política de reservas em moeda estrangeira e adotar parte em Bitcoin.

O estudo de Matthew analisou a composição de reservas em países que sofrem determinados tipos de sanções, em especial pelos Estados Unidos. Estes países, que podem ser excluídos do SWIFT, o sistema global de pagamentos, podem também ter suas reservas bloqueadas em meio a sanções.

O estudo de Matthew analisou a composição de reservas em países que sofrem determinados tipos de sanções, em especial pelos Estados Unidos. Estes países, que podem ser excluídos do SWIFT, o sistema global de pagamentos, podem também ter suas reservas bloqueadas em meio a sanções.

Matthew notou que países sujeitos, ou em vias de entrar em algum tipo de sanção, recorrem com maior frequência ao uso de Ouro como parte das reservas. Tipicamente um país mantém reservas sob a forma de títulos do tesouro americano, como é o caso do Brasil.

Matthew notou que países sujeitos, ou em vias de entrar em algum tipo de sanção, recorrem com maior frequência ao uso de Ouro como parte das reservas. Tipicamente um país mantém reservas sob a forma de títulos do tesouro americano, como é o caso do Brasil.

Ao longo deste ano, em meio a guerra entre Rússia e Ucrânia, os EUA chegaram a cogitar congelar os ativos em dólar detidos pelo Banco Central russo, o que acendeu um alerta no país.

Ao longo deste ano, em meio a guerra entre Rússia e Ucrânia, os EUA chegaram a cogitar congelar os ativos em dólar detidos pelo Banco Central russo, o que acendeu um alerta no país.

Diversos países ainda mantém suas reservas em ouro ligadas a outras potências, como a Inglaterra, o que na prática torna inacessíveis em um eventual conflito ou sanção.

Diversos países ainda mantém suas reservas em ouro ligadas a outras potências, como a Inglaterra, o que na prática torna inacessíveis em um eventual conflito ou sanção.

Casos de Bancos Centrais e a utilização de criptomoedas, porém, não são novidade. O Irã, que vive sob uma sanção americana em função do seu programa nuclear, é acusado pelos EUA de ter movimentado cerca de US$8 bilhões em cripto, com ajuda da exchange Binance.

Casos de Bancos Centrais e a utilização de criptomoedas, porém, não são novidade. O Irã, que vive sob uma sanção americana em função do seu programa nuclear, é acusado pelos EUA de ter movimentado cerca de US$8 bilhões em cripto, com ajuda da exchange Binance.

Boa parte dos bancos centrais hoje possuem também seus próprios projetos de “criptomoedas”, as chamadas CBDCs, ou versões digitais das moedas fiduciárias.

Boa parte dos bancos centrais hoje possuem também seus próprios projetos de “criptomoedas”, as chamadas CBDCs, ou versões digitais das moedas fiduciárias.

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