Como o Qatar se tornou o país mais rico do mundo 

Confira os destaques

Um mega evento, de proporções globais, deve virar os olhos do mundo para o Qatar, um país com cerca de metade da área de Sergipe, o menor estado brasileiro. O custo estimado para receber a Copa do Mundo já passa de US$220 bilhões.

Com 2,9 milhões de habitantes, sendo mais de 80% deles estrangeiros, o Qatar é considerado o país com maior PIB Per capita do mundo, em cerca de US$120 mil, considerando paridade de poder de compra.

Os cidadãos qataris, como são chamados, vivem em uma monarquia comandada pela família Thani, cuja fortuna é estimada em US$335 bilhões. A família comanda o Qatar desde metade do século 19, tendo governado inclusive quando o país era um protetorado britânico.

Desde 1939, o Qatar passou a receber atenção de empresas ocidentais, especialmente petroleiras. A sorte do país, porém, mudou apenas nos anos 70, quando o Qatar tornou-se independente.

A produção de petróleo, que na época atingia cerca de 240 mil barris diários, tornou-se secundária quando, já nos anos 90, o Qatar passou a se tornar um grande produtor de gás natural. Desde 1995, as exportações de gás irrigaram a economia local.

Em 2005, o Qatar tornou-se o maior exportador mundial de gás, tendo a terceira maior reserva do mundo, atrás apenas da Rússia e Irã.

A importância do país cresceu ainda mais após as sanções a Rússia, o que permite ao Qatar garantir a conivência de países europeus, dependentes dos seus recursos.

Tentativas  de modernizar o país foram feitas, com investimentos pesados na atração de grandes universidades e promoção do turismo, algo que a Copa deve ampliar.

As constantes violações de direitos humanos, como a da mão de obra vinda do subcontinente indiano, tornam a situação nada fácil para o país, a despeito dos seus recursos da ordem de US$300 bilhões, o suficiente para comprar bens como times de futebol e imóveis por toda a europa.

Saiba mais

Acompanhe nosso trabalho

Twitter
Instagram