BlockFi entra em recuperação judicial: prejuízo entre US$1 bilhão e US$10 bilhões

Confira os destaques

A maior plataforma de crédito em cripto, BlockFi, entrou com pedido de proteção contra a falência, o famoso “capítulo 11”, apontando que espera se reestruturar para evitar a falência.

A companhia aponta que possui US$257 milhões, e por volta de 100 mil credores, com ativos e passivos ainda incertos, mas que superam o US$1 bilhão, podendo chegar a US$10 bilhões.

A FTX US está entre as maiores credores da BlockFi, com cerca de US$275 milhões por receber. A maior credora, porém, é a Ankura Trust, com US$730 milhões.

Em fevereiro deste ano, a BlockFi já havia concordado em pagar US$100 milhões a SEC, o órgão regulador do mercado mobiliário americano, por alegações de que seu produto de rendimento em cripto violaria regras e se qualificaria como ativo mobiliário.

O crescimento da empresa prometendo retornos como cashback de 1,5% em cada compra de crypto tornou-se explosivo.

O caso da empresa começou a se agravar em 14 de novembro, quando a falência da FTX levou a BlockFi a pausar saques na plataforma, além de anunciar aos clientes que não realizassem depósitos.

Em Junho, a BlockFi já havia liquidado a 3AC, um hedge fund que operava alavancado e acabou por ficar insolvente, sem condições de atender as chamadas de margem.

Como garantidor de crédito, a companhia que chegou a ser avaliada em US$3 bilhões, viu seus prejuízos crescerem na medida em que o mercado de cripto saiu de US$3 trilhões para US$850 bilhões.

Saiba mais

Acompanhe nosso trabalho

Twitter
Instagram