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Elon Musk propôs uma iniciativa para fornecer internet gratuita a escolas brasileiras, como um gesto de represália caso o governo do Brasil decida encerrar seus contratos com a Starlink.
Esta oferta surgiu em meio a críticas contínuas de Musk ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, e ao próprio tribunal.
Na segunda-feira (10), o governo brasileiro, através do ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Paulo Pimenta, anunciou uma revisão dos contratos com a Starlink.
Pimenta expressou preocupações sobre a influência externa e acusou a plataforma social “X” de apoiar "criminosos", destacando a importância de proteger a soberania nacional e a Constituição brasileira.
Em resposta às ações do governo, Musk propôs que a Starlink forneceria internet de forma gratuita a instituições educacionais brasileiras, caso os contratos fossem de fato suspensos.
"Starlink fornecerá Internet gratuita para escolas no Brasil se o governo não honrar seu contrato", afirmou Musk, sugerindo uma contra-medida à revisão contratual mencionada por Pimenta.
Além disso, antes mesmo de avançar com a oferta de internet gratuita, a Starlink já havia implementado uma redução de 50% nos preços de seus serviços de internet para os brasileiros até o final de abril.
A empresa, que segundo um levantamento da BBC News Brasil já possui antenas em 90% dos municípios de certa região até julho deste ano, tem o objetivo de conectar áreas isoladas.
Este conflito ocorre em um contexto de tensões crescentes entre Musk e o ministro do STF, Alexandre de Moraes, principalmente devido a comentários de Musk sobre a censura no Brasil.
A Starlink já desempenha um papel significativo na educação brasileira, atendendo a milhares de escolas e sendo reconhecida como a única fornecedora capaz de atender aos requisitos do MEC para prover internet rápida em regiões remotas.