A Marathon Digital Holdings, empresa listada na Nasdaq responsável pela mineradora de bitcoin Mara Pool, publicou um comunicado afirmando que a empresa estará validando transações no blockchain da mesma forma que outros mineradores.
Em vídeo, o CEO Fred Thiel disse que está comprometido com os princípios fundamentais do Bitcoin, incluindo descentralização, inclusão e falta de censura. Ele informou que sua pool de mineração estará atualizando para a versão 0.21.1 do software Bitcoin Core, incluindo sinalização de apoio para o Taproot, próxima grande atualização do Bitcoin.
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Apesar do discurso, anteriormente a Mara Pool publicou com orgulho que era a primeira mineradora norte americana a produzir um bloco que seguia regras antilavagem de dinheiro da OFAC, a Agência de Controle de Ativos Estrangeiros dos EUA.
Isso foi chamado de um “ataque à fungibilidade” do Bitcoin pela comunidade, já que poderia facilmente escalar para uma tentativa de censura de todos aqueles que escolhessem transacionar com mais privacidade.
Em comunicado do dia 5 de maio, a holding disse que “a pool de mineração se abstém de processar transações daqueles [endereços] listados na Lista de Nacionais Especialmente Designados e Pessoas Bloqueadas (SDN) do Departamento do Tesouro dos EUA, garantindo, portanto, que todo bitcoin extraído pela pool está em conformidade com os padrões regulatórios dos EUA.”
Enquanto isso, os desenvolvedores do Bitcoin estavam dedicados em revisar e discutir a implementação do Taproot, atualização que tornaria as transações mais eficientes e privadas.
Com o lançamento do código, os mineradores aos poucos começaram a sinalizar apoio ao Taproot, mas uma mineradora em específico relutou em aceitar a atualização de privacidade.
Segundo dados do Taproot Watch, temos aproximadamente 98% dos blocos minerados sinalizando positivamente para a atualização. De acordo com o método de ativação Speedy Trial, escolhido pela maioria dos desenvolvedores, é necessário uma sinalização de no mínimo 90% para a ativação prosseguir. Tudo ocorrendo bem, por volta de novembro teremos o Taproot implementado de uma vez por todas no BTC.
Após sofrer as devidas críticas da comunidade de Bitcoin, notoriamente conhecida por não ser amigável com agentes centralizadores, a Marathon mudou repentinamente. Antes sendo a única a produzir “blocos limpos” e uma das únicas a rejeitar o taproot, ela aparentemente mudou de lado.
Michael Saylor, CEO da MicroStrategy e um dos responsáveis pela formação do Conselho de Mineradores do Bitcoin, cuja Marathon faz parte, compartilhou a notícia dizendo que “somos melhores juntos”.
A mudança será definitiva ou eles irão voltar atrás e agir contra os pilares do Bitcoin novamente? Arrisco dizer que o hashrate perdido pela saída de pequenos mineradores migrando para pools mais amigáveis ao BTC não irá retornar.
Texto publicado originalmente em Cointimes.
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