TikTok toma medidas após jovens americanos idolatrarem Osama Bin Laden

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No TikTok, vídeos promovendo a "Carta para a América" de Osama bin Laden, líder da Al Qaeda, foram identificados e removidos. 

Esta carta justificava os ataques de 11 de setembro e também foi usada para justificar atos terroristas do Hamas em Israel.

O TikTok, seguindo suas políticas contra o apoio a qualquer forma de terrorismo, agiu proativamente para eliminar esse conteúdo e investigar sua origem na plataforma.

O jornalista Yashar Ali chamou atenção para a presença desses vídeos no TikTok, notando que eles vinham de usuários de diversas idades, raças, etnias e origens.

Muitos desses usuários relataram que a leitura da carta alterou suas percepções sobre questões geopolíticas.

O The Guardian, que disponibilizava o texto completo da carta desde 2002, optou por retirá-lo de seu site após constatar que estava sendo compartilhado nas redes sociais sem o contexto adequado.

O TikTok tem sido alvo de críticas políticas. O senador americano Marco Rubio acusou a plataforma de promover propaganda pró-Hamas, relacionando-a aos esforços de Pequim para manipular a internet.

Em resposta, o TikTok negou estar promovendo um lado específico da questão e informou que, durante outubro, mais de 925.000 vídeos foram removidos na região do conflito.

Isso, por violarem políticas sobre violência, discurso de ódio, desinformação e terrorismo, incluindo conteúdo que promovia o Hamas.

A Casa Branca, através do vice-secretário de imprensa Andrew Bates, condenou a disseminação das ideias de Osama bin Laden, ressaltando que não há justificativa para espalhar tais mentiras.

E disse também que é inapropriado associar-se às palavras de Bin Laden, especialmente em respeito às famílias americanas ainda de luto pelos ataques de 11 de setembro.

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