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O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, está considerando investir na indústria de petróleo da Venezuela após a suspensão temporária das sanções pelos Estados Unidos.
A Petrobras já foi parceira da PDVSA em projetos de exploração e na Refinaria Abreu e Lima, localizada em Pernambuco, o que gerou investigações da operação Lava Jato no Brasil.
Durante entrevista, ele enfatizou que essa consideração não está relacionada a questões ideológicas ou políticas entre os países ou seus líderes, e sim à oportunidade de negócios.
Ele justifica esse investimento devido à Venezuela possuir "a maior reserva de petróleo do mundo, maior do que a da Arábia Saudita".
Acrescentou que muitas vezes as pessoas desconhecem ou esquecem desse fato, e que a Venezuela está em grande necessidade de investimentos na indústria petrolífera.
Prates considera que a suspensão das sanções pelos Estados Unidos é uma decisão estratégica que visa antecipar a futura escassez de petróleo global.
Ele também mencionou que a possibilidade de investir na Venezuela está em estágio inicial, e a Petrobras ainda não examinou as opções detalhadamente.
Além da Venezuela, a Petrobras também considera a possibilidade de investir em outros países sul-americanos que possuem "recursos energéticos significativos", incluindo Bolívia, Argentina e Colômbia.
Durante a entrevista, Prates destacou que a Petrobras já havia demonstrado interesse em investir na Venezuela.
Especialmente depois que a empresa norte-americana Chevron retomou operações no país, mesmo em meio às sanções dos Estados Unidos.