O que é o furo no Teto de R$275 bilhões 

Confira os destaques

A PEC Argentina, ou PEC da Transição, foi enviada ao congresso com pedidos do novo governo para emendar o orçamento e cumprir promessas de campanha.

A PEC Argentina, ou PEC da Transição, foi enviada ao congresso com pedidos do novo governo para emendar o orçamento e cumprir promessas de campanha.

A PEC menciona um gasto extra, além dos R$105 bilhões já previstos, de R$70 bilhões.

A PEC menciona um gasto extra, além dos R$105 bilhões já previstos, de R$70 bilhões.

Estes recursos devem bancar o aumento do Auxílio Brasil (que voltará a se chamar Bolsa Família), de R$400 para R$600, além de custos com farmácia popular e outros programas que não estavam no orçamento.

Estes recursos devem bancar o aumento do Auxílio Brasil (que voltará a se chamar Bolsa Família), de R$400 para R$600, além de custos com farmácia popular e outros programas que não estavam no orçamento.

A PEC, porém, possui alguns truques. O primeiro exclui totalmente os gastos com auxilio do Teto, o que significa dizer que R$175 bilhões deixarão de ser contabilizados para o cálculo do Teto. O que abre espaço para o governo gastar R$100 bilhões extras.

A PEC, porém, possui alguns truques. O primeiro exclui totalmente os gastos com auxilio do Teto, o que significa dizer que R$175 bilhões deixarão de ser contabilizados para o cálculo do Teto. O que abre espaço para o governo gastar R$100 bilhões extras.

Outra previsão na PEC é a de que o que exceder a arrecadação poderá ser alocado em investimentos. Usualmente, investimentos entram no Teto de Gastos e o excedente se reverte em superávit.

Outra previsão na PEC é a de que o que exceder a arrecadação poderá ser alocado em investimentos. Usualmente, investimentos entram no Teto de Gastos e o excedente se reverte em superávit.

A XP estima que as novas mudanças podem ter impacto significativo, elevando a relação entre dívida/PIB para algo em torno de 97.5% em 2030.

A XP estima que as novas mudanças podem ter impacto significativo, elevando a relação entre dívida/PIB para algo em torno de 97.5% em 2030.

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