Economia
O Nubank lançou nesta quinta-feira o “limite extra” que permitirá uso do cartão de crédito para efetuar pagamentos no PIX.
Essa prática vem sendo especulada desde o lançamento do PIX, em novembro de 2020. No mesmo ano, o Nubank se tornou o banco com maior número de chaves Pix cadastradas.
Estima-se que os bancos tenham perdido cerca de R$1,5 bilhão em receita com a implementação do PIX somente no ano de 2021. Desde então, o Pix se tornou a forma de pagamento mais comum.
Em 2022, o PIX movimentou R$10 trilhões, ficando atrás apenas da TED, que movimentou R$40,3 trilhões.
Com o intuito de compensar a perda de receitas, os bancos têm recorrido ao PIX como uma alternativa para fornecer o chamado “microcrédito”.
Nesse contexto, o valor transferido é depositado instantaneamente na conta da pessoa destinatária e é incluído na fatura do remetente.
Nas duas plataformas, os juros variam de 3,5% a 4,5% ao mês (ainda não há dados disponíveis sobre o Nubank).
O microcrédito é uma opção pouco comum nos bancos, já que não requer garantias.
Essa opção se torna vantajosa para os bancos, uma vez que se baseia na fatura do cartão de crédito.
Além disso, caso o pagamento da fatura não seja efetuado, o usuário estará sujeito aos juros tradicionais do cartão, os quais podem alcançar até 14% ao mês ou 400% ao ano.