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A operação "Cripto X", realizada pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), teve como foco uma empresa que prometia retornos elevados em investimentos, suspeita de ser uma pirâmide financeira.
A empresa, denominada X Capital Bank Soluções e Tecnologia, oferecia retornos de até 20% ao mês através de investimentos em tokens não fungíveis (NFTs).
O MPSC conseguiu o bloqueio de R$ 27,4 milhões em ativos de oito pessoas e 14 empresas relacionadas.
A ação judicial, movida pela 29ª Promotoria de Justiça da Capital, visava impedir a dissipação do patrimônio e assegurar o ressarcimento das vítimas.
Além disso, foi iniciada uma ação penal contra os operadores da suposta pirâmide, por crimes contra a economia popular e associação criminosa.
As promessas de retorno da empresa foram inicialmente cumpridas, mas surgiram problemas em dezembro de 2022, incluindo dificuldades de liquidez e repatriação de fundos de corretoras estrangeiras.
Entre 2022 e 2023, o grupo teria causado prejuízos estimados em mais de R$ 19 milhões a várias vítimas.
O esquema, segundo investigações, caracteriza-se como uma pirâmide financeira, onde os retornos dos investidores iniciais dependem da captação de novos participantes.
Na ação civil pública, a Promotoria exige que a empresa e os investigados restituam os valores investidos às vítimas e paguem indenizações por danos morais, além de compensações por danos morais coletivos.