Investimentos
Segundo a associação da indústria fonográfica, os royalties musicais são um mercado de US$21 bilhões anuais. Uma única empresa, o Spotify, paga sozinho US$7 bilhões por ano.
O Spotify é conhecido por ter revolucionado a indústria como nenhum outro player, além de existir a 13 anos sem nunca ter dado lucro e ainda assim valer US$20 bilhões em bolsa.
E com a facilidade de se distribuir música, além da disposição de pessoas pagarem por isso que uma outra indústria tem florescido: a indústria dos direitos autorais.
Como qualquer indústria financeira, o objetivo dela é antecipar ao artista receita, seja de shows como fizeram por aqui Gusttavo Lima e Wesley Safadão, ou dos royalties.
Essa segunda opção foi adotada pela Warner ao comprar por US$250 milhões os direitos de David Bowie, ou os US$100 milhões que David Guetta levantou vendendo seu catálogo.
De fato, essa opção não é exatamente nova. Em 1984, Michael Jackson comprou o catálogo dos Beatles por US$47,5 milhões.
10 anos depois, vendeu 50% do catálogo com 251 músicas por US$95 milhões. Após sua morte, o restante foi vendido para a Sony por US$750 milhões.
A bola da vez no mercado, porém, é Justin Bieber, que vendeu seu catálogo por US$200 milhões. Serão 290 músicas lançadas até 31 de dezembro de 2021, perfazendo 12 anos de carreira do cantor.
O cantor canadense que chegou a faturar US$83,5 milhões apenas em 2017, com 105 shows ao vivo, tem um patrimônio estimado de US$285 milhões, que agora deve crescer consideravelmente.