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Javier Milei, um político que se identifica como anarco-capitalista, venceu as eleições presidenciais na Argentina com 55% dos votos, uma vantagem de quase 3 milhões de votos sobre seu oponente.
Esta vitória é considerada significativa para a política argentina, pois Milei é o primeiro candidato pró-Bitcoin a ser eleito para o cargo no país.
Ele se opõe fortemente ao banco central da Argentina, criticando-o como uma "fraude" e um meio para os políticos imporem impostos inflacionários à população.
Milei vê o Bitcoin como um meio para revitalizar a economia argentina, defendendo que o controle monetário seja devolvido ao setor privado.
Embora Milei não tenha proposto oficialmente tornar o Bitcoin uma moeda legal na Argentina, o valor do Bitcoin em peso argentino aumentou 26% em Pesos após sua eleição.
O passado de Milei como Economista-Chefe na Corporación América International e sua participação no Fórum Econômico Mundial contrastam com sua atual postura pró-Bitcoin.
Milei propõe uma reforma econômica radical na Argentina, planejando fechar o banco central, substituir o peso pelo dólar e adotar finanças descentralizadas, um método conhecido como "terapia de choque econômico".
A presidência de Milei pode potencialmente levar a Argentina a adotar o Bitcoin como moeda legal e mantê-lo como um ativo de reserva, seguindo o exemplo de El Salvador.
A integração do Bitcoin na economia argentina poderia promover um sistema financeiro mais descentralizado e resistente à inflação, o que poderia impactar positivamente o valor do Bitcoin.
No entanto, o impacto exato de sua administração nos preços do Bitcoin ainda é especulativo.