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Uma executiva da OneCoin, Irina Dilkinska, de nacionalidade búlgara, confessou sua participação em um esquema de Ponzi global, admitindo culpa em fraude eletrônica e lavagem de dinheiro.
Ela estava envolvida em operações fraudulentas diárias da empresa, incluindo a lavagem de dinheiro, também confessou o golpe de US$ 4 bilhões aos investidores, conforme declarado pelo DoJ.
Sendo responsável pela transferência de US$ 110 milhões obtidos fraudulentamente para uma entidade nas Ilhas Cayman
A OneCoin foi fundada em 2014 por Ruja Ignatova, que a promovia como uma criptomoeda convencional.
Ela alegava que era possível minerar a OneCoin, com 120 bilhões de moedas disponíveis, e que poderia ser utilizada para pagamentos.
Mais tarde, revelou-se que a OneCoin não possuía um modelo de blockchain, não era uma criptomoeda de fato, nem tinha qualquer sistema de pagamento.
Além disso, a empresa estava envolvida na venda de materiais educacionais plagiados sobre criptomoedas, fazendo parte de um esquema de marketing multinível (MLM)
Ruja Ignatova fugiu em 2017, deixando a empresa nas mãos do cofundador, Karl Sebastian Greenwood, e do seu irmão, Konstantin Ignatov.
Ela está fugindo desde então e continua sendo a única mulher na lista dos 10 Mais Procurados do FBI com uma recompensa de US$ 100 mil.
Konstantin assumiu a liderança da empresa após a fuga de Ignatova, mas foi preso em 2019. Greenwood também foi preso em 2018. Konstantin se declarou culpado de acusações de fraude e lavagem de dinheiro.