Fundador do Nubank abre mão de até "R$20 bilhões"

Confira os destaques

Ex-sócio da Sequoia, uma das maiores empresas de Venture Capital do mundo, o colombiano David Vélez fez do Nubank o maior banco digital do planeta, mas os tempos mudaram.

Ex-sócio da Sequoia, uma das maiores empresas de Venture Capital do mundo, o colombiano David Vélez fez do Nubank o maior banco digital do planeta, mas os tempos mudaram.

Com 70 milhões de clientes, o Nu ficou conhecido no mercado pelo seu crescimento agressivo, o que lhe rendeu um valor de mercado bastante atrativo, ainda que o lucro demore a vir.

Com 70 milhões de clientes, o Nu ficou conhecido no mercado pelo seu crescimento agressivo, o que lhe rendeu um valor de mercado bastante atrativo, ainda que o lucro demore a vir.

Em dezembro de 2021, o Nubank fez seu IPO vendendo papeis na bolsa de Nova York com um valor de R$225 bilhões.

Em dezembro de 2021, o Nubank fez seu IPO vendendo papeis na bolsa de Nova York com um valor de R$225 bilhões.

Vélez, que detém 21% do banco, ganhou com isso um bônus, que poderia ser executado caso o banco alcançasse 2 alvos: R$500 bilhões e R$1 trilhão.

Vélez, que detém 21% do banco, ganhou com isso um bônus, que poderia ser executado caso o banco alcançasse 2 alvos: R$500 bilhões e R$1 trilhão.

A opção valeria até 2030, o que na prática obrigou o Nubank a reservar US$70 milhões por ano para pagar as opções.

A opção valeria até 2030, o que na prática obrigou o Nubank a reservar US$70 milhões por ano para pagar as opções.

Cada uma delas equivale a cerca de 1% do capital do banco, o que na prática poderia render a Vélez até 2%.

Cada uma delas equivale a cerca de 1% do capital do banco, o que na prática poderia render a Vélez até 2%.

Em um valor de mercado hipotético de R$1 trilhão, o do segundo objetivo, Vélez teria um ganho de até R$20 bilhões. Agora, em meio a queda nas ações do banco e uma mudança em relações de tech, Vélez abriu mão das opções.

Em um valor de mercado hipotético de R$1 trilhão, o do segundo objetivo, Vélez teria um ganho de até R$20 bilhões. Agora, em meio a queda nas ações do banco e uma mudança em relações de tech, Vélez abriu mão das opções.

Trata-se de um pacote considerado comum de incentivos, a ideia de "abrir mão", portanto, é algo inusitado. Ainda assim, essa não é a primeira vez que o fundador do Nubank "abre mão" de algo.

Trata-se de um pacote considerado comum de incentivos, a ideia de "abrir mão", portanto, é algo inusitado. Ainda assim, essa não é a primeira vez que o fundador do Nubank "abre mão" de algo.

Vélez é um dos dois "brasileiros" a aderir ao Giving Pledge, a lista de bilionários que se comprometem a doar toda sua fortuna. O outro é o sírio naturalizado brasileiro Elie Horn, fundador da Cyrela.

Vélez é um dos dois "brasileiros" a aderir ao Giving Pledge, a lista de bilionários que se comprometem a doar toda sua fortuna. O outro é o sírio naturalizado brasileiro Elie Horn, fundador da Cyrela.

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