Engomadinho do Bitcoin dá golpe no Comando Vermelho e é convocado pela CPI das pirâmides financeiras
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Tudo começou, ou acabou, quando o “Engomadinho do Bitcoin” deletou todas as suas redes sociais, apagou os canais de comunicação e fechou a plataforma para saques.
A plataforma Bybot está no centro de um escândalo financeiro após ser suspeito de ser o novo golpe no país que utiliza promessas e ganhos com nome do Bitcoin.
Muitos dos investidores que perderam grandes somas de dinheiro estão em busca de Gustavo de Macedo Diniz, o principal executivo da empresa, apelidado de “Engomadinho do Bitcoin”.
O suposto golpista já foi convocado pela CPI das pirâmides financeiras pelos deputados Caio Viana (PSD/RJ) e Alfredo Gaspar (União/AL).
A situação se complica ainda mais com a entrada da facção criminosa carioca Comando Vermelho (CV) na história.
Acredita-se que o CV tenha investido na plataforma com o intuito de lavar dinheiro do tráfico de drogas, e agora busca Diniz e outros dois membros da equipe da Bybot.
Nenhum dos investidores consegue sacar a quantia que estava depositada nas carteiras desde a última sexta-feira (25). Investidores do Brasil, EUA e Europa somado estima-se um desvio de cerca de R$ 70 milhões.
Atualmente, acredita-se que Gustavo de Macedo Diniz possa ter fugido para a Ásia, mais especificamente Tailândia. Isso porque, a Bybot dizia ter um braço no país asiático.
O apelido do “Engomadinho do Bitcoin” é advindo de sua forma de vestir, sempre com roupa de grife, e arrumado nas fotos.
Cada vez mais, grandes organizações criminosas usam o universo das moedas digitais para lavar dinheiro faturado com o tráfico de drogas.
A quantidade de criptomoedas movimentada em atividades de lavagem de dinheiro aumentou 68% na comparação entre 2022 e 2021, atingindo um total de US$ 23,8 bilhões de acordo com a Chainaysis.