Confira os destaques
Nesta quinta-feira (06), a Uber Eats anunciou o encerramento de suas atividades em território brasileiro, abandonando um mercado pleiteado por uma ampla concorrência.
A decisão surpreende devido a grandeza da marca, mas revela uma realidade desconhecida pelos consumidores.
O mercado que pode ser enxergado por alguns como uma máquina de dinheiro, na verdade tem uma pequena margem de lucro e é explorado por diferentes frentes.
Ao todo, são ao menos 9 plataformas consolidadas no Brasil (Ifood, Loggi, Uber Eats, Cornershop, 99 Food, aiqfome, Click Entregas e Lalamove).
Essas empresas seguem em sua maioria uma política financeira de déficits para buscar a fidelização de sua clientela.
De forma simples, todos os lucros e investimentos recebidos são convertidos em cupons oferecidos, esforços de marketing, com o objetivo de consolidar sua base de clientes e futuramente operar com uma margem de lucro saudável.
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Nubank e Amazon são alguns dos exemplos que aplicaram modelos financeiros análogos a esse, priorizando a expansão de suas atividades ao invés da lucratividade.
A ideia parece ser boa, mas quando inserida no sistema de delivery se torna ainda mais complexa devido ao baixo potencial lucrativo do setor.
Entregar comida é uma tarefa logística cara, e as plataformas ganham dinheiro cobrando dos restaurantes uma porcentagem do pedido, além de uma taxa de serviço cobrada aos consumidores.
Segundos os dados do Deutsche Bank, as plataformas operacionais ficam com em média 2,5% da conta geral do pedido do cliente.
Isso significa, que em um pedido de R$36 reais, a plataforma faz 90 centavos de receita.
A margem pífia, quando combinada com esforços exaustivos mal administrados acabam resultando em prejuízos financeiros, como ocorrido com a Uber Eats aqui no Brasil.
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