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Os escritores argumentam que a ferramenta de IA da OpenAI consegue fazer resumos de personagens, e fornecer informações que não se encontram online.
Mais autores best-sellers estão processando a OpenAI. Nesse sentido, os autores estão alegando violação de direitos autorais por parte da inteligência artificial.
Eles afirmam que a OpenAI utiliza seus livros para treinar a inteligência artificial e, consequentemente, deveriam receber uma compensação financeira por isso.
O ChatGPT é treinado em uma base de dados fechada e restrita da internet. Esse modelo de linguagem foi alimentado com várias informações, desde trabalhos acadêmicos até livros da cultura pop.
O Authors Guild, uma organização de escritores dos EUA que defende e protege os direitos autorais, apoiou o início do processo.
Outros autores renomados, como Jonathan Franzen, Elin Hilderbrand, David Baldacci e Michael Connelly, também apoiam a ação.
O caso corre sem segredo de justiça. Na petição inicial, os autores acusam que alguém podia solicitar ao ChatGPT que retornasse citações de texto de livros protegidos por direitos autorais.
“Agora, porém, o ChatGPT geralmente responde a tais solicitações com a declaração: ‘Não posso fornecer trechos literais de textos protegidos por direitos autorais."
Os programadores impediram o ChatGPT de fornecer tais trechos, mesmo que temporariamente, embora ele tenha fornecido anteriormente e, em princípio, ainda tenha a capacidade de fazê-lo, acusam.
Eles alegam que a OpenAI não só lucra com o uso indevido dos livros, mas também permite que a ferramenta produza obras semelhantes.
Em julho de 2023, o Authors Guide publicou uma carta aberta assinada por mais de 10 mil autores, exigindo que empresas de tecnologia compensassem os escritores pelo uso indevido de livros no treinamento de chatbots.