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O que vem atraindo os times de futebol para a tokenização do mecanismo de solidariedade é a antecipação do capital que é gerado, diz a Liqi.
Isso por que no momento que um investidor compra um token ele está gerando liquidez para o clube, investindo em outros jogadores, sem ter que esperar pelo recebimento da venda de um atleta.
Ontem (3), a Liqi, empresa especializada em soluções de infraestrutura blockchain, anunciou o pagamento de R$446.791,37 para os holders do token do Coritiba.
Essa transação é referentes à transferência do jogador Domilson Cordeiro dos Santos, conhecido como Dodô.
Em setembro de 2022, os holders do token já receberam a primeira parcela do pagamento pela venda do atleta. Juntando as duas partes, resulta em um valor de R$915.754,35.
Está previsto que no início de 2024 os detentores do token Coritiba recebam a terceira parcela, assim que o clube italiano fizer o pagamento, segundo a Liqi.
A venda do jogador permitirá que os detentores do token recebam o valor proporcional à quantidade de tokens que tiverem. Essa recompensa só é possível graças ao mecanismo de solidariedade.
Essa é uma estratégia criada pela FIFA com o objetivo de recompensar os times de futebol por terem participado da formação profissional de um jogador.
Desse modo, quando o atleta for vendido para outro clube o time tem direito de receber uma porcentagem com a negociação do mesmo.
Para o CEO da Liqi, Daniel Coquieri, essa segunda parcela que está sendo paga só comprova o potencial da tokenização.