Como as ações da Oi foram de R$114 para R$0,6 em uma década

Confira os destaques

Fruto da privatização do sistema Telebrás em 1997, a Tele Norte Participações se tornou uma gigante no setor por meio de fusões e aquisições. Em 2006, a empresa mudou de nome para Oi.

Desde o princípio a empresa se destacou em Telefonia Fixa, sendo líder do setor enquanto amargava um 4o lugar entre as empresas de telefonia celular.

Em 2008, por meio de uma mudança na lei, a Oi adquiriu o controle da Brasil Telecom, se tornando uma “campeã nacional”, o nome dado às empresas que contavam com a ajuda do governo para se tornar uma gigante em suas áreas.

O objetivo do governo, e da própria Oi, era fazer da empresa brasileira uma empresa capaz de competir com o resto do mundo.

Para entender o motivo, basta olhar o Brasil. Por aqui, as 3 maiores empresas são: Tim (Telecom Itália), Vivo (Telefónica da Espanha) e Claro (América Movil, do México).

Com a benção do governo, a Oi promoveu uma fusão com a Portugal Telecom, passando a operar no Brasil, Portugal e em países africanos.

Em comum, todas as aquisições tinham o mesmo problema: as empresas compradas pela Oi tinham baixa geração de caixa e lucro reduzido.

Na prática, a Oi cresceu em tamanho, mas não gerava recursos suficientes para investir e competir com as outras empresas. Isso levou a empresa a entrar em Recuperação Judicial, com uma dívida de R$65 bilhões.

Desde 2016, quando entrou no RJ, a Oi já vendeu subsidiárias, buscando repagar suas dívidas. Neste estágio de esfacelamento, a empresa viu suas ações saírem de R$114 para R$0,6.

Saiba mais

Acompanhe nosso trabalho

Twitter
Instagram