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Como a Ripple  foi do pioneirismo  ao fracasso

Dentre todas as criptomoedas consolidadas no mercado digital,  a XRP, moeda nativa do protocolo  Ripple, talvez seja o ativo mais questionado.

Fundada por Ryan Fugger em meados de 2004, muito antes do surgimento do próprio Bitcoin e do conceito de blockchain, a Ripple estava muito longe da noção atual sobre criptomoedas.

Inicialmente seu nome era Ripplepay, e a ideia por trás da iniciativa era criar um protocolo que seria utilizado para resolver as necessidades de liquidez entre bancos.

Sem nenhuma tecnologia blockchain, a única coisa que aproximava a Ripplepay da noção atual de criptoativos descentralizados era a ausência de um agente centralizador para a realização das transações.

Por anos a estrutura funcionou dessa forma, mas em 2012, Fugger vendeu a empresa para Jed McCaleb e Chris Larsen, que cofundaram a OpenCoin com base no código-fonte Ripplepay.

Este material foi elaborado pela QR Capital Gestora de Recursos (“QR Asset Management”), gestora de recursos devidamente credenciada na Comissão de Valores Mobiliários - CVM. O investimento em Fundos de índice envolve riscos, inclusive de deslocamento do índice de referência e relacionados à liquidez das cotas no mercado secundário. Antes de investir no fundo, leia o Regulamento e as informações constantes no site https://www.qrasset.com.br/qdfi11, em especial, a seção fatores de risco. O site é a forma de divulgação de informações oficiais do fundo. Rentabilidade passada não é garantia de renatiblidade futura. Fundos de investimento não contam com garantia do administrador, do gestor, de qualquer mecanismo de seguro ou fundo garantidor de crédito - FGC. 

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Ao longo dos anos, a Ripple desenvolveu diferentes soluções para o setor bancário, incluindo xRapid e xVia, dando continuidade ao projeto que visava trazer avanços para o sistema bancário.

Essencialmente, a XRP fere a noção descentralizada por trás de criptomoedas como o Bitcoin, pois há uma empresa centralizada por trás do controle e desenvolvimento do protocolo.

Mais grave do que isso, é a proporção do fornecimento total da XRP. Ao todo, a Ripple e seus dirigentes possuem 2 ⁄ 3 do suprimento total de 45 bilhões de XRP’s, evidenciando a centralização da rede.

As críticas se estendem para órgãos governamentais, como a própria SEC, que em 2018 iniciou um processo contra a Ripple devido a vendas não registradas de tokens XRP.

Em dezembro de 2020 a agência reguladora abriu outro processo contra a empresa, esse por si alega que a Ripple arrecadou mais de $1,3 bilhão por meios ilegítimos.

O decorrer do processo pode marcar a queda definitiva da Ripple, evidenciando a centralização e corrupção por trás da organização controladora da criptomoeda. 

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