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A ausência de regulamentações nas indústria de criptoativos faz com que o trabalho jurídico envolvendo escândalos no meio, se torne mais difícil e, consequentemente, mais caro.
O setor jurídico ganhou tração na indústria após colapsos como o da FTX e Celsius e, é um dos poucos setores que se beneficiaram disso.
Advogados, consultores, analistas, contadores, entre outros profissionais, arrecadaram em torno de US$ 700 milhões em honorários com grandes falências em 2022.
Esse valor inclui os custos cobrados como honorários nos casos de 5 empresas, sendo elas FTX, Celsius Network, Voyager Digital, BlockFi e Genesis Global.
É provavel que esse valor ainda cresça significativamente conforme o andamento dos casos. Especialmente com o julgamento de Sam Bankman, agendado para começar em outubro.
Os especialistas envolvidos no caso da FTX são os mais beneficiados de todas as falências, somando um total de US$ 326 milhões.
Alegando preocupação com os altos custos cobrados por escritórios de advocacia, o tribunal de falências dos Estados Unidos nomeou Katherine Stadler como examinadora do caso FTX.
A equipe jurídica de Sam continua a lutar contra o Departamento de Justiça dos Estados Unidos, pedindo ao tribunal que negue todos os pedidos recentes da entidade governamental.
Um dos pedidos do DOJ, incluía uma apelação para proibir todas as sete testemunhas especializadas de Sam de testemunhar no tribunal.
Algumas das testemunhas poderiam custar à SBF até US$ 1.200 por hora para comparecer ao tribunal para testemunhar em sua defesa.