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Depoente da CPI das pirâmides acusa Jair Bolsonaro de receber R$ 600 mil da diretoria da Atlas Quantum, empresa ligada a pirâmide financeira.
A acusação partiu de Matheus Muller, ex-investidor da Atlas Quantum e que se apresenta como um dos líderes de um suposto grupo de investigação chamado Valquíria.
Muller fez várias acusações contra a empresa, incluindo o financiamento ilícito de campanha eleitoral do ex-presidente Jair Messias Bolsonaro entre 2018 e 2019.
“O que me chamou muita atenção foi a doação de R$ 600 mil para Jair Messias Bolsonaro através de advogados e pessoas ligadas a diretoria da Atlas Quantum. [...]
[...]Todos esses documentos e prints serão entregues para que todos possam analisar, e sugiro a essa casa que convoque Carolina de Almeida Costa, que era diretora financeira da Atlas Quantum [...]
[...]Bem como a ex-mulher de Rodrigo Marques, que também atuava no alto escalão da empresa”.
O deputado Glauber Braga (PSOL/RJ) pediu para que Matheus informasse quais eram os parlamentares envolvidos no esquema, mas ele optou por não dizer.
Braga questionou então se Matheus estava se sentindo ameaçado, algo que ele confirmou em resposta. “Me sinto ameaçado. [...]
[...] Acredito que muitos não queriam que eu chegasse até aqui”, afirmou.
Além disso, a CPI espera ouvir outros depoimentos, incluindo de representantes da Binance no Brasil como Guilherme Haddad Nazar (sobrinho de Fernando Haddad), e da empresa Hotel Urbano.