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A Blackrock, considerada a maior gestora do mundo, possui planos de lançar um ETF de Bitcoin ainda neste ano.
A Blackrock, gestora com US$8,59 trilhões em ativos sob gestão, deve enviar para a SEC um pedido de registro de ETF de Bitcoin.
Uma pessoa a par da discussão mencionou ainda que a Blackrock deverá usar a Coinbase como custodiante. Não há clareza se a gestora irá propor um ETF de futuros ou spot.
Até o momento, a Comissão de Valores Mobiliários americana, a SEC, já rejeitou inúmeros pedidos de ETFs de Bitcoin no país.
A SEC alega que não há uma regulação clara no setor, o que levaria riscos de fraudes e manipulações para um ETF spot.
Ainda assim, diversos ETFs de futuros já foram aprovados pela entidade para trading.
A SEC alega ainda que a volatilidade do mercado é um empecilho para a existência de um ETF spot.
Um ETF spot é um fundo listado em bolsa que compra o ativo (Bitcoin), e custodia. Por sua vez, um ETF de futuros apenas replica o índice de preços futuros, comprando contratos, não o ativo em si.
Essa diferença é crucial no caso do Bitcoin, uma vez que o ativo possui como característica a escassez. Investidores americanos hoje precisam recorrer ao Canadá para adquirir Bitcoin via ETF.
A BlackRock administra hoje US$8,59 trilhões ao redor do mundo e seu sistema, o Alladin, outros $22 trilhões, cerca de 6% do total de ativos globais e 26 vezes o valor da bolsa brasileira.
Nesse sentido, uma proposta partindo da BlackRock poderia ser a desculpa ideal para a SEC enfim aprovar um ETF de Bitcoin nos Estados Unidos.