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O relatório oferece uma perspectiva equilibrada sobre a mineração de Bitcoin, destacando tanto o seu consumo de energia significativo quanto as inovações que buscam reduzir o impacto ambiental.
A mineração de Bitcoin é energicamente intensiva, com mineradores buscando regiões de energia barata, como hidroelétrica ou carvão, sem grande preocupação com as emissões de carbono.
Um estudo de Cambridge mostra que a maioria usa hidroeletricidade, mas uma parte significativa ainda depende de carvão e gás natural.
Na China, mineradores de Bitcoin alternam para energia hidrelétrica durante a temporada de chuvas devido à superabundância, o que pode aumentar o uso de energias renováveis.
Nos EUA, start-ups estão utilizando gás associado, um subproduto da extração de petróleo, para mineração de Bitcoin, reduzindo a necessidade de eletricidade da rede e minimizando a queima de gás.
A mineração de Bitcoin consome mais eletricidade anualmente do que a Argentina, sendo a lucratividade afetada pelos preços do Bitcoin e custos de eletricidade e hardware.
A Crusoe Energy Systems afirma que seu sistema de mineração de Bitcoin reduz significativamente as emissões de metano e CO2, oferecendo benefícios ambientais.
O relatório destaca as dificuldades com a volatilidade do preço do Bitcoin e a competitividade da mineração, mas também aponta oportunidades de financiamento de equipamentos à medida que o mercado amadurece.
Diferentemente de data centers convencionais, a mineração de Bitcoin pode se adaptar a fontes de energia intermitentes, como gás associado, devido à sua maior flexibilidade operacional.