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Sob o ajuste fiscal de Milei, o Bank of America prevê que a Argentina deva voltar a ter superávits nas contas já em 2024.
A previsão é de um superávit de 1% do PIB, mais modesto do que os 2% previstos pelo governo.
A Argentina também enfrenta desafios nas contas externas. A expectativa é de uma melhoria significativa, saindo de um déficit de 4,4% em 2023 para um superávit de 1%.
Em 2023, a inflação na Argentina atingiu 214%, e a previsão para 2024 é de uma taxa similar de 210%. Além disso, a economia argentina está prevista para entrar em recessão no primeiro trimestre de 2024, podendo cair até 3%.
O governo Milei planeja um ajuste de 5% do PIB, com 3% provenientes de cortes em gastos e 2% de aumento na arrecadação.
O Banco Central da República Argentina (BCRA) voltou a comprar dólares, adquirindo pelo menos US$4 bilhões em dezembro.
Isso elevou as reservas em dólar da Argentina em US$3 bilhões. O relatório também menciona a postura de Milei em relação à China, o que pode afetar a renovação de um acordo cambial com o país.
Este número é especialmente relevante tendo em vista que a maior parte das reservas internacionais argentinas encontra-se em Yuans, fornecidos pela China.
Em resumo, a Argentina enfrenta um panorama econômico complexo, marcado por elevadas taxas de inflação e perspectivas de uma recessão iminente.
Entretanto, as iniciativas do governo para reverter o déficit e melhorar as contas públicas e externas do país indicam um esforço significativo para estabilizar a economia e promover a recuperação econômica a médio prazo.