Argentina: títulos caem, bolsa despenca e Bitcoin atinge máxima após primeiro turno

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Os títulos soberanos internacionais da Argentina caíram, e as ações do país despencam após o Ministro da Economia, Sergio Massa, emergir como uma possibilidade alta no segundo turno.

O atual ministro da Economia da Argentina, Sergio Massa, do partido União Pela Pátria, e Javier Milei, representante da extrema direita pelo partido A Liberdade Avança, disputarão o segundo turno das eleições presidenciais argentinas.

Nas eleições deste domingo (22), Massa liderou com 36,7% dos votos, seguido por Milei com aproximadamente 30%. Patricia Bullrich, da coalizão Juntos Pela Mudança, ficou em terceiro lugar, recebendo 23,83% dos votos.

A eleição teve uma participação de 74% dos eleitores, o que foi um número superior em relação às eleições primárias de agosto, no entanto, ainda representou um recorde de ausência nas urnas.

O título com vencimento de 2035 do país sofreu a maior queda, perdendo 2,3 centavos e sendo negociado a 23,7 centavos.

As ações argentinas também afundam. Entre elas, as ações da empresa de petróleo YPF, listadas nos EUA, despencaram 9%, marcando seu pior dia em mais de um ano.

Apesar da recente queda, as ações domésticas listadas em pesos argentinos ainda acumulam alta de mais de 260% este ano.

Os investidores locais também têm investido em mercados de ações como proteção contra a inflação, que atingiu três dígitos pela primeira vez desde 1991.

Contudo, o ativo que reagiu positivamente foi o Bitcoin, que surge como uma criptomoeda de proteção contra a economia argentina em cenários de incertezas.

A criptomoeda atingiu sua máxima de um ano no país, segundo dados da Ripio, chegando a ser negociada a US$ 37 mil dólares no domingo (22).

Nesta segunda-feira (23), a criptomoeda corrige, e recua mais de 5%, sendo negociada a US$ 32 mil.

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