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A situação econômica na Argentina está a caminho de atingir a maior taxa de inflação mensal desde 1990, projetada para ser de 28% em dezembro.
Esta previsão é baseada na mediana das projeções de 20 analistas locais e estrangeiros, com a divulgação oficial dos dados pelo Instituto Nacional de Estatística e Censos da Argentina prevista para o dia 11.
A alta inflação é em parte resultado das políticas do novo presidente, Javier Milei, que assumiu o cargo no mês anterior.
Uma de suas medidas notáveis foi a desvalorização significativa do peso argentino, que já enfrentava problemas de credibilidade.
Esta desvalorização levou a um rápido aumento nos preços de alimentos, vestuário e transporte. Além disso, Milei implementou uma série de reformas radicais desde que assumiu o cargo.
Isso inclui a desregulamentação de vários setores, a conversão de empresas estatais em sociedades anônimas para facilitar a privatização, e modificações em leis trabalhistas e outras normas nacionais.
Estas mudanças geraram controvérsia e foram alvo de medidas cautelares pela Justiça do Trabalho da Argentina.
A Argentina sofria com inflação crescente devido a grandes déficits fiscais, desvalorização do peso e impressão de dinheiro excessiva, resultando em uma das piores crises econômicas em duas décadas.